terça-feira, 16 de novembro de 2010

Just feelings!

Olá pessoas! Olha eu aqui de novo!

Agora que minhas semanas de lutas externas já passaram, voltei ao velho e bom laboratório. Ai ai, como adoro esse lugar! Embora tenha aborrecimentos quase que diariamente, confesso que não me vejo longe dele. Prova disso é que trabalhei domingo e ontem, que foi feriado Nacional! Olha que legal!
Mas, certamente não é sobre isso que vocês gostam de ler. Certa vez eu escrevi aqui que pararia de falar da minha pessoal, que não mais transformaria este espaço numa espécie de diário sentimental. Ahahahahahah!!! Ledo engano! A verdade é que gosto disso. Tanto é verdade que, mesmo tendo dezenas de poemas, não os publico aqui por publicar. Sempre tenho que escrever alguma coisa acerca do que tô vivenciando, não importa em qual das minha vidas (Sim, eu tenho muitas...).
Sentimento é mesmo uma coisa engraçada! Às vezes você quer sentir, às vezes você tem vontade de o arrancar de dentro de você no matter how! E é exatamente esta dualidade que estou vivenciando agora.
Cara, como é complicado não saber o que verdadeiramente se sente acerca de um assunto.
Lembram-se das brechas? Pois é, resolvi as abrir um pouco, mas com cuidado pra que não se tornem fendas irreversíveis. O problema é que Reinaldo será sempre Reinaldo e isso pode acabar se tornando, só pra variar, um problema pra mim. Mas, vejamos como me comportarei desta vez.
É isso aí, galera! Darei mais uma chance pra minha vida pessoal. Afinal, se tudo der errado, pelo menos ainda tenho meu laboratório...
Como exemplo desta dicotomia que é pensar e sentir e quem tem tomado conta de meu viver, aqui vai um poema que escrevi hoje.

Real imaginário

Estampado em meu semblante
Um sorriso contagiante
Que desafia a tristeza
Impressa em meu viver

Caricatura do que sou
Inverdade que restou
Quando assim embriagado
Sucumbi ao desprazer

Aves cantam solenemente
Uma marcha rústica indolente
Expressão singela e fiel
Do meu real imaginário

Sigo em frente ao revés
Negaceado por outro viés
Que pegadas deixou
Num terreno solitário

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