Salve, salve, queridos seguidores deste humilde Blog!
Bem, sei que estou há uma eternidade sem passar por aqui, mas é que, para variar, não tenho tido vontade de o atualizar mesmo! Na verdade verdadeira, ainda nem sei direito o motivo pelo qual mantenho este espaço. Mas, deixa pra lá...
De qualquer forma, continuo sem vontade de postar algo interessante. Não que minha vida não esteja passando por um momento curioso, mas deixarei isto para quando tiver vontade de escrever!
Sendo assim, o que justifica minha passagem por aqui é simplesmente a vontade de postar os poemas mais recentes que escrevi. Não que sejam tãããão recentes, mas...
Como de costume, colocá-los-ei na ordem cronológica de escrita!
Então, vamos nessa!!!
Ah, ocorreu-me o seguinte. Como todos devem saber, não me importo que usem meus poemas (caso sintam desejo de os usar), mas peço apenas que deem crédito por eles, ok?! ^^
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Cansado
Cansado
Do que não posso ter
Ver
Ser
Cansado
Do que não posso falar
Pensar
Almejar
Cansado
Da falta cometida
Da palavra perdida
Da vida sofrida
Rio, 06/03/12
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Pensando em você
Quando penso em você
Sinto uma enorme vontade
De escrever uma canção
Que fala do coração
Do que sinto de verdade
Quando penso em você
Lembro do quanto é difícil
Parar para escrever palavras
Que reproduzam o que vem da alma
Aquilo que já se tornou um vício
Quando penso em você
Penso no teu terno sorriso
No jeitinho como você dorme
Na tua sapequice desconforme
Que sempre me deixa impreciso
Quando penso em você
Percebo que, a cada dia que passa,
Mais sinto tua falta ao meu lado
Mais participo deste jogo intrincado
Que me prende com leveza e graça
Quando penso em você
Perco meu ar meio blasé
Pego-me em teu olhar aprisionado
Sem escolha, escravizado,
Fico aqui à tua mercê
Quando penso em você
Em Neruda me baseio
Querendo fazer o que a primavera
Faz com as cerejeiras mais belas
Em teu corpo cálido inteiro
Quando penso em você
Uma profusão de sentimentos me consome
Anseio querer me tornar uma estrela
E a tentativa de qualquer esforço para tê-la
Faz-me clamar em silêncio teu nome
Rio, 09/03/12
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Seu doutor
Me diga, seu doutor:
Pro que sofro há remédio?
Não aguento mais a dor
De ter que sofrer de tédio
Olha isso, seu doutor!
Como posso ser assim?
Vivo sem tirar nem pôr
Toda vida que há em mim
Me explica, seu doutor:
O que há de errado então?
Às pessoas falta amor
Mas sobra ódio no coração
Como pode, seu doutor,
Tanta gente assim, sem causa?
Apenas guardam rancor
Apenas se enchem de mágoa
Por que isso, seu doutor?
Uns com muito, tantos com nada
Vai, me explica, por favor,
Esta diferença descarada
Se anime, seu doutor,
Pois nem tudo é desse jeito!
Há quem, por meio do labor,
Ganhe seu próprio respeito
Te digo, seu doutor:
Nem tudo tem resposta.
Mas eu sei que o ardor
De viver é o que importa
No fim, seu doutor,
Fica o prêmio de consolação:
A alegria de, sem pudor,
Ser feliz sem ter razão
Rio: 24/03/12
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Modernismo
Ei, José! Não esmoreça, rapaz!
A festa acabou? O povo sumiu?
Pra isso há solução eficaz
Venha conosco! Acredite-me, viu?
A pedra que tinha no meio do caminho
Foi retirada por nós, seu moço
Foram dias de trabalho, suor, afinco
Acredite, exigiu muito esforço
Nossa ida pra Pasárgada
Agora já é possível
Depressa, em passadas largas
Vamos encontrar nosso rei amigo
Rio: 30/04/2012
Reinaldo Estilo
Olá pessoas! Finalmente estou expandindo os horizontes! Espero que gostem deste espaço reservado para um monte de coisas! Afinal, vontade e assunto para escrever não faltam! Tá certo, faltará tempo... mas darei um jeito! Espero que gostem!
sábado, 2 de junho de 2012
sábado, 18 de fevereiro de 2012
Olha o Bloco do Blog aí geeeeeente!!!
Salva salve, Pierrots e Colombinas!
Bem, mais um Carnaval está na área e, para variar, estarei bem longe dele! Afinal, como já postei no ano passado, Carnaval e Reinaldo não são coisas que combinam. Mas, felizmente, sei que não sou o único a pensar deste jeito. Porém, sinto que terei problemas futuros, uma vez que a minha digníssima namorada é alucinadamente louca por Carnaval! Ai ai... deixemos isso para lá por enquanto!
Só mais uma coisa antes de fecharmos o assunto "Carnaval". Façam o seguinte exercício: pesquisem na busca de imagens do Google a frase Carnaval Brasil. Ficou impressionado? Então pesquise agora por Carnaval mulheres... agora sim é mesmo o fim dos tempos (como diria minha avó!). O mais curioso é que se você pesquisar apenas pela palavra Carnaval, o próprio Google te faz estas sugestões de pesquisa. Como sei disso? Simples! De onde você acha que tirei a imagem do post? Ah, sim... agora tudo fez sentido, né?! Eheheheheheh!!!
De qualquer forma, aproveitando este período tão "animado", resolvi atualizar o Blog simplesmente para não deixar alguns órfãos que temos por aqui (certo, Miriam?!) esperando muito por uma nova postagem. Entretanto, como não tenho assunto para tratar especificamente sobre o Carnaval, falarei sobre aleatoriedades.
Here we go!
1) Nome do Blog: mudanças
Há algum tempo notei que o nome do Blog está muito simples e talvez não diga muito sobre a minha cara. Bem, dizer até diz, uma vez que é meu nome e um antigo apelido de escola que gosto muito! Porém, creio que um pouco mais de criatividade cairia bem. Sendo assim, gostaria de sugestões para o nome do mesmo. Para isso, basta deixar a sua nos comentários do final do post! Dependendo do número de sugestões e da qualidade das mesmas, abrirei uma votação no meu Facebook, a fim de ajudar a selecionar da melhor forma possível!
2) Você postando no Blog?! Yes, you can!
Sim sim, pessoas! Como já dissera no Facebook, vocês podem colaborar para a manutenção deste humilde espaço. Para isso, basta entrar em contato comigo pó aqui mesmo, Facebook, Orkut ou e-mail (aqueles que já o tiverem, claro). Assim, você poderá em enviar a sua postagem e a colocarei aqui no Blog. Ah, pode ser sobre QUALQUER coisa!!! Afinal, como vocês bem sabem, aqui é um espaço aberto para pessoas de mente aberta (e para as de mente fechada também). Logo, não haverá qualquer tipo de restrição ou censura no que estiver escrito. Isto é, seu texto será colocado na íntegra!
Então, mãos à obra!
3) Sugestões de postagens
Como funcionou muito bem a parceria com vocês, aceito novas sugestões para o Blog, a fim de que o mesmo fique um pouco mais movimentado e fale de assuntos que não sejam simplesmente aqueles que gosto de falar (embora não tenha falado tanto recentemente). Prometo me esforçar um bocado para fazer posts à altura do que vocês esperam! Não digo que será uma coisa como Minha nossa, que postagem maravilhosa! (Madruga sempre chutando bundas!!!), mas, dará para o gasto!
4) Novos poemas!
Ah, agora chegou a parte que a maioria aqui gosta!
Recentemente não tenho tido muita inspiração para algumas coisas. Por conta disso, quase me forcei a escrever um poema sobre isso! Porém, tenho outros 3 do ano passado que não tive tempo de postar (na verdade, faltou-me uma ocasião apropriada para tal!). Sendo assim, postarei os 4 aqui a fim de matar a saudade de colocar poemas aqui no Blog (coisa que não faço desde 5 de julho de 2011).
Vamos a eles (em ordem cronológica de escrita).
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Sigo sentindo
Numa profusão de sentimentos
Encontro-me, vivo e alimento
Um incerto modo de sentir
Uma confusão disfarçada em tormento
Alheio ao real, agora é o momento
No qual me entrego inteiro a ti
Tento explicar, dissertar, definir
Recorro às rimas, mas elas não querem sair
Dizem que não podem dizer
Porque o que sinto é complicado
Esquisito, difícil, intrincado
Apenas se pode viver
E por isso sigo sentindo
Não me importando com o sentido
Ou com qualquer explicação
Sinto o que vem em minh’alma
Pois este sentimento vem, acalma
E preenche o meu coração
Rio: 16/08/2011
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Não importa
Você pode me ouvir?!
Pode ao menos sentir o que sinto agora?!
Não importa, estou bem aqui
À tua espera, do lado de fora.
Você pode me sentir
Do teu lado a te acariciar?!
Não importa, estou aqui
Em pensamento, no teu sonhar
A saudade que estou sentindo
É reflexo do meu amor
Sentimento arredio
Que se instala, sabe se impor
Não sei como aconteceu
Ou a parte que perdi
Só me vejo como teu
Não importa, estou feliz!
Rio, 21/12/11
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Ansioso
Ansioso, espero por teu olhar
Singelo poço de serenidade
Onde posso me jogar
E encontrar a felicidade
Ansioso, espero por teu sorriso
Que reflete a meiguice de menina
Estampada em teu rosto moreno
E que a cada dia mais me fascina
Ansioso, espero por teu cheiro
De aroma assaz inebriante
Que desperta em mim o desejo
De te ter sempre como amante
Ansioso, espero pelo momento
No qual me jogarei em teus braços
Provarei ardentemente do teu beijo
Perder-me-ei em teus afagos
Rio: 27/12/11
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Presença
Quanta relutância em aparecer, ora bolas!
Atacando de obtusa resistência?
Pensas mesmo que sairei pedindo esmolas
Discreto em sinal de obediência?
Nem pense em insistir neste desengano
Tentativa vã de esconder a verdade
Desista! Não caio mais em teu plano
Conheço bem tua mordacidade
Este teu silêncio frio e cortante
Já não me causa mais arrepio
Tua presença, não obstante,
Apreende o ar que respiro
Mas não adianta surgir ao acaso
Fingindo singela inocência
Querendo consertar um erro crasso
Apenas com dissimulada condolência
Será preciso muito mais que isso
Para conseguir me ter realmente
Sugestão: avalie bem o passado,
Esqueça o futuro e viva o presente
Rio: 28/01/2012
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Bem, espero que tenham gostado e participem ativamente das campanhas lançadas aqui!
Até a próxima!
domingo, 1 de janeiro de 2012
Internet, mudanças e algo mais III
Finalmente consegui parar para escrever o Grand Finale da trilogia Internet, mudanças e algo mais. Tudo bem que não sou um J. R. R. Tolkien (O Senhor dos Anéis) ou um Bernard Cornwell (A Busca do Graal e As Crônicas de Artur), mas até que consegui fechar uma ideia (na verdade, a conclusão virá separada no próximo tópico).
Parte III – Achei alguém especial! E agora?!
É, querido(a) leitor(a)... quantas vezes já nos deparamos com esta situação?! Alguns mais, outros menos, mas tenho (quase) certeza de que todos que estão lendo agora já passaram por isso. Há vários pormenores que devem ser levados em conta (ex: você está envolvido, mas a pessoa não; a pessoa está envolvida, mas você não...), mas a questão é que não deixa de ser uma circunstância angustiante.
O ponto é o seguinte: quando estamos com alguém que acreditamos ser especial e sabemos que a recíproca é verdadeira, qual o próximo passo?!
Se bem me lembro, acho que já estive em situações tão distintas que até me impediriam de opinar claramente sobre isso, mas acredito que as experiências vividas também me qualificam de alguma forma a falar sobre o assunto.
Para vocês terem uma ideia, já vivenciei os seguintes casos:
1) Sou apaixonado, mas sinto que o inverso não é verdadeiro!
Talvez o caso mais clássico de todos!!!
É impressionante como temos a capacidade de nos apaixonar e simplesmente querer mostrar para todos que estamos vivendo isso! Entretanto, por questões “destinísticas” (gostaram?!), a pessoa pela qual nutrimos o sentimento não está nem um pouco interessada em levar a relação adiante. Daí, vira aquele chove não molha sobre o assunto e tentamos desesperadamente fazer com que nosso objeto de desejo (sim, é o que acaba se tornando) sinta o mesmo que nós! Infelizmente (ou não!), nem sempre dá certo e o “lance” acaba melancolicamente com um “Não é culpa sua, mas é que não consigo sentir por você o mesmo que você sente por mim...”. Triste!
2) Ela é apaixonada por mim, mas o inverso não é verdadeiro!
Mano... acho que esse é o pior caso (MEU ponto de vista, ok?!)!
Por quê?! Bem, uma coisa sou eu lidar com meus sentimentos caso alguém não queira dar continuidade a um romance. Outra bem diferente é você gostar de ficar/estar com a pessoa, mas não ter certeza de que quer evoluir aquele momento. É realmente complicado descrever, mas é como se você estivesse quase na obrigação de largar tudo ou entrar de cabeça no relacionamento... sei lá, parece-me estranho! De qualquer forma, o final, na maioria das vezes, é o mesmo: “Não é culpa sua, mas é que não consigo sentir por você o mesmo que você sente por mim...”.
3) Ambos querem apenas curtir o momento, sem preocupações!
Ah, esta é curiosa demais!
Tudo começa com um “Olha, não quero nada sério, tá?! Estou passando por um momento complicado e preciso ficar sozinho...”. Eis que a outra parte concorda que está vivendo um momento parecido e ambos partem para um “relacionamento sem compromisso”. Geralmente a coisa dá certo e eles vivem numa boa! Conheço gente assim! Entretanto, este tipo de relacionamento é perigoso, pois todos estamos sujeitos a mudanças inesperadas (ainda mais nesse campo sentimental). Daí, sem querer querendo (Obrigado por existir, Chaves), um começa a se apaixonar pelo outro... e voltamos à situação 1 e à ladainha de sempre...
4) Ambos estão apaixonados e querem ficar juntos!
Obviamente, este é o preferido da maioria! Afinal, quem não quer um amor para vida toda... ou pelo menos que “seja eterno enquanto dure” (como diria o Negritude Jr.)?! Sendo assim, nem dissertarei sobre isto.
Porém, as coisas não são tão simples assim! Pare agora e tente contar quantas vezes você só chegou a este ponto após ter passado por um dos 3 anteriores... Chutaria que uma vez pelo menos (a não ser que você seja do tipo medroso e que não quer entrar num relacionamento). Sim, meus amigos, chegar ao nível de “Namorado” é um tanto quanto complicado. Requer muito esforço para aceitar determinadas condições, abrir mão de certos hábitos e encarar os fatos! É uma tarefa árdua e exige muito, acabando por gerar medo em muitas pessoas! Talvez por isso muitas não consigam evoluir relacionamentos que teriam dado muito certo!
Só que não estou aqui para isso, mas para falar sobre o momento certo de começar um relacionamento!
Como diz o título desta parte, o que fazer quando você sente que chegou a hora de assumir algo mais importante? Lembram que no post passado coloquei o trecho de um texto escrito para uma menina, mas que não coloquei o final? Então, agora é a hora:
“Quer ver uma mudança de verdade na minha vida? A Paixão! Sim, este sentimento inevitável e (in)oportuno mais uma vez me atingiu como uma flecha certeira e com ele me trouxe uma menina maravilhosa que me faz rir só de pensar nela e nos momentos que passamos juntos. Quando menos esperava, quando queria apenas ficar comigo mesmo, quando prometi gostar apenas de quem gosta de mim... eu a encontrei. Linda, graciosa, inteligente, simpática... entre outros adjetivos que encheriam o espaço que me é dado. Num instante me perguntei se deveria mesmo arriscar esta nova mudança e a resposta foi simples: A vida não vale a pena quando não corremos os riscos que ela oferece! Aceitei o “desafio” e, mais uma vez, entreguei-me à paixão. O que vai ser daqui pra frente eu ainda não sei, mas o que quero é aproveitar esse maravilhoso momento... e isso ninguém me tira!”
Resumindo: há pessoas que geram mudanças radicais em nossas vidas e é preciso saber se é o momento certo de abrir mão da vida de solteiro (que tem seus prós e contras) e começar uma de relacionamento sério!
É claro que cada um sabe seus próprios limites e como lidar com os mesmos, mas não sei se é realmente necessário fazer tanto drama na hora de começar um namoro. Digo, uma coisa é você estar plenamente convicto de seus sentimentos por alguém e saber que a pessoa está na mesma vibe; outra bem diferente é você gostar da pessoa, mas não ter certeza de que quer continuar com ela por um longo tempo (supondo que relacionamentos, a princípio, iniciam-se sem prazo de validade).
Conheço casos de pessoas que vivem muito bem apenas como “ficantes” mesmo gostando realmente da pessoa (isso inclui fidelidade e todas as características de um namoro real), mas que não gostam muito do rótulo de “Namorado”. Há quem sinta o peso deste título e passe a interpretar as coisas de forma distinta. Confesso que, de fato, também acho que há uma boa diferença entre “ficar seriamente” e “namorar”, mas talvez o maior problema seja a pressão da sociedade sobre nossos ombros na hora de afirmar um compromisso “sério”. Usando-me como exemplo, comecei a namorar minha atual namorada (sim, foi intencional) depois de longos meses de “ficamento”. Porém, isto foi um movimento friamente calculado (Agora é a vez de Chapolin!!!)! O motivo?! Cansei de me apaixonar, ficar com a pessoa, uma/duas semanas depois pedir pra namorar e logo depois ter que ouvir o clássico “Não é culpa sua, mas é que não consigo sentir por você o mesmo que você sente por mim...”. Sendo assim, assumi uma postura diferente e comecei a dar mais ênfase no período pré-namoro, a fim de me certificar de que ambos estávamos mesmo interessados em continuar com aquilo! Confesso que o resultado tem sido bem agradável desde então...
Talvez a parte mais complicada do início de um namoro seja exatamente “convencer” o outro de que é hora de dar um passo à frente. Não há fórmula mágica para isso e vejo muitas pessoas desesperando-se por não conseguir mostrar para o parceiro que namorar é algo bom, mesmo quando há desencontros! Para estes casos (o dos desesperado), sugiro um exercício: coloque-se na situação do companheiro (até porque, muito provavelmente, você já esteve na situação parecido) e tente o compreender. De repente isto é o melhor a ser feito. Deixe que o tempo se encarregue do restante...
Agora, se ambos já querem namorar, comecem logo esta birosca e parem de graça!!! Ah, mas cuidado na hora de conhecer as famílias (o que, muitas vezes, já acontece quando você passa um bom tempo apenas como “ficante sério” daquela pessoa), pois muitas surpresas estão reservadas para este momento! Eheheheheheheh!!!
Bem, confesso que estou um pouco sem criatividade para continuar o tópico e prefiro o encerrar por aqui! Talvez nem tenha ajudado muito, mas pelo menos falei um pouco mais sobre este assunto.
Daqui a pouco colocarei a conclusão e prometo ser super objetivo!
See ya!!!
Feliz Ano Novo (de novo!)
“Adeeeeeus Aaaano Velho! Feliiiiiz Aaaano Novo! Que tudo se realiiiiize no ano que já nasceeeeu! Muito dinheiro no boooolso! Saúde pra dar e vendeeeer!!!”
E é com este clássico que começamos o Blog em 2012! Até pensei em começar com a terceira parte da trilogia, mas achei que era melhor começar com um post mais adequado. Sendo assim, aqui estou!
Ao contrário do que fiz no longínquo ano de 2011, não farei uma retrospectiva do ano anterior e nem farei projetos para 2012. Embora tenha deixado algumas brechas no post de balanço do primeiro semestre de 2011, não falarei sobre tais pontos aqui.
A única coisa que quero colocar neste primeiro post do ano é o desejo de que este novo ano que se inicia seja repleto de alegrias, felicidades e todas as essas coisas boas que sempre desejamos a cada início de ano!
Espero que continuem acompanhando este humilde blog, mesmo quando as postagens não sejam constantes e/ou o conteúdo de interesse...
Bem, acho que é só!
Feliz 2012 a todos!!!
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Internet, mudanças e "algo mais" - Parte II

“Mudei, mudei muito. As vezes sinto a minha falta, mas outras vezes acho que foi um alívio.” (escrito por Caio Fernando Abreu, postado no Facebook por Juliana Sorella)
É com este trecho que começo a segunda parte da trilogia sobre Internet, mudanças e algo mais. Afinal, embora o texto seja curto em seu tamanho, é longo em significado.
PS: Atentem para o fato de que já vários hiperlinks nas citações! Acho que é uma forma legal de evitar que vocês percam tempo caso queiram visitar o link sugerido (viu como penso nos meus queridos seguidores?! ^^)
Parte II – Quando é hora de mudar?!
Quem acompanha este blog desde os primórdios já está careca de saber sobre o processo de mudança pelo qual passei desde o ano passado (para maiores informações, basta procurar nas postagens antigas). Dissequei cada momento ao longo de diversas postagens, numa época que cada dia era diferente e recheado de novidades para mim. Claro que devo boa parte deste processo à minha Contraparte querida (CP, obrigado, thanks, gracias, merci, grazzi, danke, arigatou...). Entretanto, não estou aqui para ficar revivendo o passado e sim para falar sobre o que nos motiva a mudar.
Certa vez escrevi um pequeno texto sobre mudanças para dar a uma menina por quem estava apaixonado (que não é a mesma citada acima):
“Mudanças, mudanças e mudanças! Assim que são feitas as nossas vidas. Algumas são boas, outras nem tanto, mas o que importa no fim de tudo é que através delas chegamos ao nosso objetivo. Ultimamente tenho passado por um período de mudanças um tanto quanto favorável. Resolvi abrir mão das pequenas e insignificantes coisas da vida e dar mais atenção àquilo que me faz realmente bem. Resultado: ainda não descobri, mas sei que estou melhorando em alguns pontos. (...)”. O restante não vem ao caso (não ainda...), pois o essencial está aí.
Mas, o que nos leva a querer mudar?
Embora não seja a melhor pessoa para falar sobre o assunto, sei que posso contribuir (assim como todos podemos) de alguma forma para o melhor entendimento do mesmo.
Durante meu momento “metamorfose ambulante” do ano passado escrevi alguns poemas/textos, os quais, ao longo do tempo, foram refletindo estes diferentes estágios de mudanças. O que percebo quando os releio é que algo havia de errado e que precisava ser consertado/modificado/refeito, mas que a inércia do dia a dia e o comodismo acabavam por me impedir. Ou, provavelmente, estes fatores apenas me desanimavam a querer mudar e, juntamente com a falta de um incentivo, de uma faísca inicial, apenas me conservavam naquela mesmice com a qual eu já estava acostumado.
E é aí que vem um ponto importante: o reconhecimento de que algo está errado e precisa ser modificado.
Se você, querido leitor, tiver um pouco mais de memória, lembrará que falei um pouco sobre isto na postagem Sentindo-se leve, na qual abordei a questão dos pesos que levamos em nossas vidas e como devemos tentar agir para os amenizar. Neste post há uma questão central semelhante, que é o fato de que, ao assumirmos nossa necessidade pelo “algo novo”, devemos buscar um modo de amenizar nossas confusões. Isto é, MUDAR!
Não importa o modo como será feito, mas as consequências geradas a partir daquilo que resolvemos deixar para trás em prol de algo diferente, algo novo, algo que substitua aquilo que não queremos mais ser. Sabe aquela coisa de “Eu não tenho mais a cara que eu tinha. No espelho essa cara já não é minha. É que quando eu me toquei achei tão estranho. A minha barba estava deste tamanho.” (Não vou me adaptar - Nando Reis)? Dat’s what I’m talking about, fellows!!!
Pare de ler este post logo após a série de perguntas a seguir e faça uma ligeira auto-avaliação:
- O que tem feito de novo nos últimos dias?
- O que tem mudado em sua rotina?
- O que tem feito para mudar aquilo que te incomoda?
Pensou bem?! Então pode prosseguir!
Acho que um dos problemas principais pelos quais passamos quando estamos “presos no final de uma bola com corrente” (Para entender esta referência, procure a música Amsterdam, do Coldplay), é que sempre queremos revolucionar o nosso interior da maneira mais rápida, intensa e indolor, o que nem sempre é possível (diria que nunca, mas tudo bem)!
Não sei se dá para simplesmente jogar tudo pelos ares e resolver mudar da água para o vinho da noite pro dia! Nessas horas é importante lembrar que, embora necessárias em alguns momentos, determinadas mudanças precisam ser pensadas, calculadas e/ou vivenciadas aos poucos. Uma coisa é você acordar em um belo dia ensolarado decidido a mudar o corte de cabelo, chegar no salão e pedir para passar a máquina zero! Outra beeeeemmm diferente é assumir que o atual emprego não é exatamente o que te faz feliz e decidir que precisa mudar o quanto antes, a fim de evitar futuras visitas a um divã. Ou seja, é preciso pensar bem antes de fazer a escolha que julgamos, pelo menos para aquele momento, correta!
Que fique bem claro que não estou aqui pregando mudanças aleatórias e sem embasamento ou dizendo que tudo isso é muito fácil! Eu mesmo tenho sérios problemas para mudar determinados pontos em minha vida (lembram-se do Reinaldo será sempre Reinaldo?). Claro que, aos poucos, vou ajustando algumas arestas.
Lembre-se que o ideal, como o nome já sugere, está só na ideia... então, não perca muito ATP se chateando/frustrando por não conseguir chegar ao que você realmente gostaria de ser. Relaxe! O importante na jornada é o quanto as nossas mudanças poderão influenciar positivamente nossa estadia aqui na Terra (Uau! Filosofei agora!). Para ilustrar bem este ponto, há um trecho de uma música do Gabriel O Pensador que se encaixa perfeitamente:
“Muda, que quando a gente muda o mundo muda com a gente
A gente muda o mundo na mudança da mente
E quando a mente muda a gente anda pra frente
E quando a gente manda ninguém manda na gente!
Na mudança de atitude não há mal que não se mude nem doença sem cura
Na mudança de postura a gente fica mais seguro
Na mudança do presente a gente molda o futuro!”
(Até quando? - Gabriel O Pensador)
No meio desta confusão que fica a cabeça quando se está realmente levando a sério esta coisa toda de mudança, aposto como você achará que o resultado final não será tão ruim quanto o que parecia antes de apostar em querer ir de encontro à inércia vigente e fazer algo diferente, nem que seja só pra variar.
A fim de terminar este post (deixei-o menor para compensar o passado... eheheheh!!!), fica aqui um pensamento consolador:
“Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma." (Antoine Laurent de Lavoisier, químico francês considerado o criador da química moderna)
Até a próxima com o final da trilogia...
sábado, 12 de novembro de 2011
Internet, mudanças e "algo mais" - Parte I

“Eu voltei! Agora pra ficar. Porque aqui... aqui é meu lugar. Eu voltei pras coisas que eu deixei. Eu voltei...” (Bem vindo ao Blog, Roberto Carlos).
Sim sim, salabim! Sou eu mesmo! De volta ao Blog! Ai, que saudade de escrever neste espaço... mas, confesso que não o fiz porque muitas vezes tive preguiça de escrever e/ou pensar em algo pra postar. Anyway, o importante é que estou de volta após um longo tempo afastado.
AVISO IMPORTANTE: Esta será uma postagem bem longa. Sugiro que vejam o tamanho dela antes mesmo de começar a ler. Afinal, entendo que nem todos temos saco pra ler por muito tempo. Além disto, a fim de compensar o tempo que fiquei sem postar, farei uma postagem “trilógica”, isto é, será uma trilogia, infelizmente, em apenas 3 partes (quem conhece Douglas Adams saberá do que estou falando)...
Parafraseando Pinky, da dupla Pinky e o Cérebro: “E o que vamos fazer hoje, Reinaldo?!” – Hoje vamos usar as sugestões alheias pra criar um tópico misto. Talvez por isso a postagem fique tão extensa.
Deixando o prólogo de lado e usando a frase clássica de Mike Goldberg, narrador do UFC: “And here we go!”
Parte I - Eu e a Internet
Como todos sabemos, o uso da Internet por parte da população tem crescido cada vez mais (e parece que não parará de crescer tão cedo). Seja com fins educacionais, profissionais ou mesmo para lazer (ah, vai... todos sabemos que este é o principal), a cada dia passamos mais tempo navegando na “Grande rede” e, com a evolução da tecnologia, este acesso se torna ainda mais facilitado. Afinal, hoje podemos acessar a Internet de quase todos os lugares! Mais que isso! Assim como Dr. Sheldon L. Cooper, do seriado The Big Bang Theory, estamos tão acostumados à Internet que nos esquecemos que há outros métodos de comunicação mais “simples” (vide os métodos usados por ele na descrição do vídeo, caso não entenda bem Inglês).
Desta forma, estamos expostos aos mais variados conteúdos e formas de expressão, o que gera uma pergunta importante: como será que lidamos com tudo isso?!
Talvez você nunca tenha parado pra pensar a respeito, mas todos os dias somos bombardeados com incontáveis informações e pontos de vista provenientes dos mais diferentes meios de comunicação (como o tópico aqui é sobre a Internet, vamos nos ater somente a ele). Porém, o mais curioso é que estas informações não são fornecidas apenas por sites especializados em notícias. Pelo contrário, blogs, vlogs e redes sociais (e aqui falo de qualquer uma) são cada vez mais fonte de notícias... sejam interessantes ou supérfluas. E é aqui que levantarei acampamento!
Redes sociais: por que participamos e para onde iremos?!
"Você não pode fazer 500 milhões de amigos, sem fazer alguns inimigos." – O slogan do filme A Rede social, que conta a história da criação do Facebook, já diz um pouco do que penso. Calma, galerinha! Não estou pensando em ter muito inimigos no sentido real da palavra... mas acho que alguns entenderão perfeitamente meu ponto de vista.
Você já parou pra pensar a respeito do objetivo de uma rede social? Se não, este é o momento.
De acordo com a Wikipédia, “uma rede social é uma estrutura social composta por pessoas ou organizações, conectadas por um ou vários tipos de relações, que partilham valores e objetivos comuns.” Ainda de acordo com a Wikipedia, “um ponto em comum dentre os diversos tipos de rede social é o compartilhamento de informações, conhecimentos, interesses e esforços em busca de objetivos comuns.” (quem tiver mais interesse, só ver o link)
A partir destas definições, podemos fazer algumas observações importantes:
1) Ao aceitarmos alguém em nossa rede social, partimos do princípio de que aquela pessoa partilha algo em comum conosco;
2) Uma vez em sua rede social, estamos sujeitos a “aceitar” os pontos INcomuns que temos com as pessoas que compõem nossa rede;
3) Não necessariamente tudo que é partilhado será aproveitado pelos envolvidos;
E o mais importante (do meu ponto de vista):
4) Quer privacidade e que não comentem sobre a tua vida? Há duas escolhas bem simples: i) NÃO crie um perfil ou ii) NÃO poste coisas que não gostaria que outros soubessem (irrita-me profundamente ver pessoas reclamando que querem privacidade ou que parem de cuidar de suas vidas em plena rede social).
A partir destas observações é que entro no assunto propriamente dito.
Embora não conheçamos e/ou façamos parte todas, há dezenas de redes sociais espalhadas pela Internet: Orkut, Facebook, Twitter, Myspace, Linkedin, e por aí vai!
Mas... já pararam pra pensar na enorme quantidade de besteiras esgurmitadas (essa é pra quem é Zé Graça Master ou Zé Gracete!) diariamente nas mais diversas redes sociais?! “Ah, Reinaldo, mas é pra isso que servem o Face e o Twitter!” – Quase concordo com você. Quase porque, se é uma rede livre, você tem o direito de postar o que bem entender. Entretanto, o que acontece na maior parte das vezes é que muitas pessoas esquecem que as redes sociais deveriam ser lugares para compartilhamento de informações (in)úteis (afinal, quem não curte uma cultura inútil de vez em quando?!), (re)encontro de amigos (acho que este é um dos pontos altos de uma rede social) e, obviamente, para entrar em contato (seja pessoal ou profissional) com outras pessoas. Ao contrário, o que mais se vê nas redes sociais (pelo menos na minha e sei que na de algumas outras pessoas também) é um número cada vez maior de gente fazendo do seu perfil um diário. Pior! Fazendo dele uma espécie de “prestação de contas” do que é feito ao longo do dia. Vai dizer que não é um saco entrar na tua página e encontrar um monte de postagens do tipo:
- “Bom dia, Face!” (“Boa tarde” e “Boa noite” também são válidos);
- “Saindo pra night agora! Beijos pra quem fica!”;
- “Banhooooo!!!”;
- “Me arrumando pra sair!”.
Agora, diga-me a verdade: você realmente está interessado em toda esta idiotice disfarçada de postagem?! Se tiver o mínimo de inteligência, dirá que não. Caso a resposta seja “Sim!”... bem, cada um sabe o que quer da vida e não estou aqui para julgar (embora o tenha feito subliminarmente na frase anterior).
Quando vejo este tipo de postagem sempre me pergunto o que o sujeito estava querendo com aquilo. Será a necessidade pura e simples de exteriorizar tudo que tem em mente ou é simplesmente por hábito? Será que é pra dizer que posta diariamente naquele canal de comunicação ou é só um modo de conseguir chamar atenção (seja de forma positiva ou negativa)? Bem, como não tenho como adivinhar, fico apenas com minhas conclusões acerca do assunto (e que não são nada animadoras). Até posso estar julgando erroneamente os propósitos daqueles que insistem em querer mostrar pra Deus e o mundo que sua página pessoal é atualizada constantemente, não importando o conteúdo das postagens. Mas, o que incomoda, de fato, é a banalização de um instrumento que poderia ser muito útil. Vai dizer que você não sabe que muitas empresas vivem de olho nas redes sociais, não apenas para recrutar profissionais como também para “vigiar” seus empregados? Então está na hora de prestar mais atenção nestes detalhes.
Entretanto, o problema não é apenas o número crescente de postagens imbecis (nem entrarei na questão dos intermináveis pedidos de adesão a joguinhos e eventos idiotas que prometem prêmios em troca de propaganda gratuita). Pensemos juntos: se o número de postagens cresce é porque há mais tempo sobrando para que elas sejam postadas. Uma mensagem não se posta sozinha, o que sugere fortemente que alguém a colocou ali. Logo, há alguém que não tem o que fazer postando algo, mesmo que seja às 3 h da manhã de uma quarta-feira (nem todos têm o hábito de usar a noite pra dormir, não é Lezi?! Eheheheheh!!!). O ponto é que estamos passando cada vez mais tempo em frente ao computador atualizando nossos “n” perfis em redes sociais, quando deveríamos estar aproveitando o tempo para ler, namorar, ver um filme, rir com os amigos, limpar o quarto, trabalhar, sair aleatoriamente pelas ruas... ou seja, praticar atividades extra-computador (e aqui não me refiro apenas a PCs e notebooks, mas também aos mais variados trecos eletrônicos que nos permitem acesso à Internet). Para se ter uma ideia, segundo pesquisa do Ibope/NetRatings, o Brasil é o país que mais passa tempo em sites relacionados às redes sociais. Ficamos, em média, cerca de 5 HORAS POR MÊS em frente ao computador usufruindo deste tipo de site, enquanto os demais países pesquisados ficam, em média, 2 h por mês. Pode não parecer muito, mas é um tempo que já estamos deixando de aproveitar para outras atividades.
Há um víde curioso da DTAC, uma empresa telefônica tailandesa, que mostra o que acontece quando usamos demasiadamente o celular. O fato é que o mesmo acontece quando usamos o computador. Vi há alguns dias uma frase que dizia algo como “Facebook: unindo amigos distantes e afastando amigos próximos!”, que não passa do reflexo do que vivemos atualmente. Bem, eu mudaria um pouco esta frase para algo como: “Facebook: reencontrando amigos distantes e deixando de lado amigos próximos!”, pois o que acontece é que, muitas vezes, ao encontrarmos um antigo e distante amigo nas redes sociais, adicionamos apenas para um “Oi! Quanto tempo? O que tem feito?” e nada mais. Depois deste contato inicial, o tal “amigo” passar a ser apenas mais um número na estatística do perfil.
Este é outro ponto curioso que geralmente noto em redes sociais: a banalização da “adição ao perfil”. Ora bolas! Se a bendita rede é para te conectar a amigos, porque tanta gente desconhecida insiste em te adicionar apenas para mostrar que tem “500 milhões de amigos”?! Ah, come on! Se há uma coisa que também não suporto é gente que se preocupa mais com quantidade que com qualidade, ou seja, gente que prefere ter n!^n! (se não entendeu, está na hora de estudar mais matemática. Para esclarecer, procure por “Fatorial”. Para constar, “^” é usado como indicativo de que o número à direita do símbolo é o expoente de uma potência cuja base é o número à esquerda do mesmo) amigos, mas que não fala com 0,1% deles (este número é em homenagem à namorada... eheheheh!). Isto apenas me sugere a necessidade que algumas pessoas têm em mostrar que são “queridas” pelo fato de terem muitas conexões nas redes sociais. Ai ai...
Bem, acho que já falei demais nesta primeira parte. Espero ter exposto meu ponto de vista de forma “simples e objetiva” (Rá! Jamais será!) e que coloquem os seus pontos de vista nos comentários (caso queiram, claro).
Finalizo então com uma afirmação baseada na definição apresentada aqui sobre redes sociais, usando algo muito comum em imagens do próprio Facebook (alguns irão conhecer):
Rede social: você está usando isso errado!!!
Até a próxima!
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Sentindo-se leve!

Sentindo-se leve
Certa vez estava num destes sites de relacionamentos e comecei a conversar com uma menina. Seu nome era Raphaella e morava em Recife, PE! Uma menina muito inteligente, mas com um sério problema de saúde: era depressiva (e aqui falo de Depressão mesmo!). Certa vez (pra ser mais exato, no dia 05/03/11), enquanto conversávamos, ela escreveu o seguinte (fiz alguns ajustes pra tirar da linguagem de Msn): “Eu não quero mais viver, meu bem. Mas vou deixar tudo certinho. De início, tô me desapegando da galera da faculdade. Em pouco tempo eles nem lembram mais de mim. Depois vou preparar o pessoal do trabalho. Por último amigos e família. Meus amimais já perceberam. Não vão sofrer!”
Depois de uma longa conversa, ela finalmente mudou de ideia! Colocou a culpa desta mudança em mim, embora eu não tenha feito nada demais (até hoje carrego esta “culpa”...)!
Tornamo-nos ótimos amigos e conversamos freqüentemente! E ontem tivemos uma conversa que me fez pensar um pouco e vir até aqui para escrever! Claro que pedi permissão a ela pra colocar trechos do que conversamos, a fim de ficar mais claro! Tudo começou com a frase de Msn dela que dizia Eu te amo!. Assim que entrei, respondi de pronto Eu também te amo! e ela respondeu Oh meu Deus!!! Você respondeu a minha frase!. Embora não tenha visto nada demais naquilo, o assunto foi até que ela disse que estava lembrando o motivo pelo qual gosta tanto de mim e que isto está relacionado ao fato de eu ser tão importante a ponto de não a ter deixado morrer (eu disse que ela me “culpa” por isso até hoje...). Conversa vai, conversa vem, chegamos a um ponto interessante. Ela, que tomava vários antidepressivos, parou de os tomar. Quando perguntei se ela estava se sentindo bem com ela mesma, respondeu imediatamente Melhor do que antes!! Aí resolvi dar uma sugestão que julguei importante: pedi para que ela tentasse se sentir “mais leve”.
Mas... como assim “Mais leve”? Explico!
Usando como exemplo a minha primeira sessão de fisioterapia, notei que tenho extrema dificuldade pra fazer algo relativamente simples: relaxar a cabeça!
É sério! Fiquei tomando "bronca" do fisioterapeuta o tempo todo por estar com os músculos presos, contraídos. Daí já se pode concluir algo importante: o fisioterapeuta terá muito trabalho comigo! Eheheheheh!!!
Mas, tirando esta parte, acho que o exemplo é ótimo por uma coisa: a citação da palavra preso.
De acordo com o Dicionário Aurélio:
Preso Adj. 1) Seguro por corda, correia, corrente, etc. 2) Condenado à prisão. 3) Detido pela polícia. 4) Sem liberdade ou ação de movimento.
Neste caso, estamos lidando com a quarta opção!
Sinto que estou preso a muitas coisas e sinto cada vez mais que não estou conseguindo me desprender delas. Algumas porque preciso finalizar antes de seguir um próximo passo; outras porque simplesmente não tenho coragem de as fazer; e, por fim, outras porque não tenho dinheiro mesmo pra fazer algo diferente!
Tenho tentado pensar em modos de lidar com tamanha prisão e como sair dela, mas confesso que tem sido bastante complicado! Entretanto, a consciência de que algo está errado e deve ser mudado ajuda-me a entender que é importante reconhecer que se precisa de ajuda para trilhar por estes árduos caminhos. Mais que isso, mostra-me que o desejo de mudança é fundamental nesta empreitada.
Tal processo de mudança pode ajudar em vários aspectos da vida.
Retornando ao exemplo da fisioterapia, notemos o seguinte: vou ao fisioterapeuta porque tenho cefaléia cervicogênica. O mais simples e prático – e que todos fazemos – é lidar com o que é sintomático, ou seja, o que aparece como sintoma, que são as dores musculares e de cabeça. Porém, esquecemos que esta cefaléia, muito provavelmente, tem um motivo, uma raiz que deve ser encontrada e tratada. Isto é, a cefaléia é apenas a ponta do iceberg.
Se levarmos este pequeno exemplo pra outros aspectos da nossa vida, veremos que muitos incômodos aparentemente simples são frutos de algo muita mais profundo e que, muitas vezes, não nos damos conta! Assim, um pouco de reflexão sobre como estamos vivendo pode nos levar a descobrir o que há no início da via. A partir da descoberta desta etapa, creio que seja menos complicado decifrar o restante do caminho!
Embora o problema possa estar em diversos lugares, o principal sítio de ação parece ser mesmo a nossa gloriosa cabecinha! Partindo desta premissa, tenho tentado encontrar o foco inicial dos meus problemas! Tenho conseguido, mas, como dito acima, há fatores que me impedem de simplesmente seguir em frente. O que fazer nesta situação? Tentar extrair o máximo que puder e me livrar aos poucos destes pesos incômodos!
Bem, é assim que tenho tentado seguir! Devagar e sempre, eu sei, mas já é um bom começo! Quem sabe assim não encontro a leveza de espírito que tanto tenho buscado...
Outro ponto que pode ajudar é a conversa com amigos! Afinal, como dito acima, o poder da amizade é muitas vezes o necessário para sairmos de muitas enrascadas.
Por isso, caros amigos, busquemos a leveza de nosso ser! Livrar-se dos pesos é o primeiro passo e fazer o que se gosta é fundamental para sermos felizes de fato!
Bem, acho que é isso! Até a próxima... e, muito provavelmente, com poema novo!
terça-feira, 5 de julho de 2011
Atualizando (não consigo pensar num título)
Olá pessoas! Olha eu aqui mais uma vez! Disse que manteria o Blog atualizado, não disse?! Pois é o que tô fazendo! E hoje tem poema novo! E sugestões também! Então, vamos ao que interessa!
Confesso que fiquei em dúvida sobre o que escrever aqui como prelúdio do poema, pois há assuntos que prefiro deixar pra lá a tratar aqui com vocês! Nada pessoal, “coisas minhas, talvez você nem queira ouvir.” (Obrigado Contraparte por ter me “apresentado” Ana Carolina!)
De qualquer forma, esta tem sido uma semana bem agitada. Ainda tô no ritmo frenético no laboratório e tendo que dar um jeito na minha vida pessoal! Tem sido bem “interessante” lidar com tantas coisas ao mesmo tempo. Resultado disso? Doença em cima de doença! A mais nova delas é a “Cefaléia cervicogênica” (http://www.artigonal.com/medicina-artigos/cefaleia-cervicogenica-1108312.html). Além disso, meu joelho tem atacado cada vez mais. Resumo da opereta: Fisioterapia e musculação no menino! O mais curioso é que o fisioterapeuta me mandou fazer exercícios físicos (por isso a musculação) e tentar ser “mais feliz”, pois isso faz com que o cérebro libere substâncias que ajudam a relaxar e blá blá blá. Essa hora eu achei o máximo, pois só saia a Endorfinae mais nada! Fiquei esperando uma Serotonina, Adrenalina, Ocitocina... mas nada veio! Tudo bem, ele até sabia o que eu fazia da vida, mas acho que ele associou Bioquímica a uma ciência mais próxima da Química do que da Biologia (faz sentido, se olharmos o nome!). Como sou muito legal, deixei-o falar o quanto quisesse sem mostrar que eu sabia muito bem sobre o assunto abordado e que ele não precisava me explicar aquilo tudo! Ademais, o cara é super gente boa e saca bastante da parada!
Quanto ao restante, tenho tentado reavaliar alguns pontos da minha complicada vida! Tem sido uma tarefa árdua, mas acho que vou chegar a uma conclusão em algum momento. Sinto que tenho irritado/chateado/magoado as pessoas que me rodeiam com uma frequência maior do que imaginava! Cara, não é possível! Eu devo estar fazendo algo muito errado mesmo! Só não sei ainda se é por falar demais ou por não falar quando deveria. O fruto disso tudo é um ataque de melancolia profunda que me faz sentir no fundo do poço... embora este não tenha fim, pois sempre podemos cavar mais e mais (Iane Lucia Ramos Coelho, obrigado por esta pérola). Acho que isso me motivou a escrever... mas, deixa pra lá! Nada de ficar lamuriando por aqui!
Vamos ao que interessa!
Por trás
Vejo por trás da cortina
O quanto o pessoal mente
Escondem-me nas entrelinhas
O que não dizem pessoalmente
Vejo por trás dos panos
Um mundo desigual
Dores recheadas com desenganos
Servidas com pitadas de bem e mal
Vejo por trás da luz
A solução em comprimido
Para tudo que me reduz
A este estado (c)o(m)primido
Vejo no fim do túnel
Um caminho tortuoso
Por onde devo seguir
Se quiser sair vitorioso
Acho particularmente curiosa a capacidade que tenho de começar um poema de forma melancólica e triste e o terminar com sinais de esperança de que nem tudo está perdido! Quando o terminei, pensei duas vezes antes de manter este final, pois achava que não combinava com todo o restante puramente deprê! Mas, depois entendi que era melhor o manter deste jeito mesmo... sinal de que penso positivo!
--------------------------------------------------
Mudando de assunto, darei aqui a sugestão literária do dia!
Quem é um pouco do tipo “Nerd” provavelmente conhecerá (ou já terá lido!) os livros desta série. Porém, mesmo que você não seja nerd, é uma sugestão muito boa para quem gosta de aventura e tem a mente (muito) aberta! Falo do Guia do Mochileiro das Galáxias, de Douglas Adams (http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Hitchhiker%27s_Guide_to_the_Galaxy). Neste link vocês encontrarão um pouco mais de detalhes sobre os livros, que formam Uma trilogia em cinco partes sensacional! Os livros são:
- O Guia do Mochileiro das Galáxias (The Hitchhiker's Guide to the Galaxy)
- O Restaurante no Fim do Universo (The Restaurant at the End of the Universe)
- A Vida, o Universo e Tudo Mais (Life, the Universe and Everything)
- Até mais, e Obrigado pelos Peixes! (So Long, and Thanks For All the Fish)
- Praticamente inofensiva (Mostly Harmless)
Douglas Adams nos apresenta um humor ácido que nos coloca em situações muito curiosas e que nos dá aquela sensação de “Ei, eu conheço esta metáfora!”. Apresenta-nos personagens de fácil identificação e personalidades interessantes! Além disso, estes livros têm uma grande contribuição para a cultura geral! Como vocês poderão ver no link, até o Radiohead – uma das minhas bandas preferidas – faz referência a está série em um de seus álbuns (o maravilhoso Ok Computer). A música Paranoid Android (SENSACIONAL!), por exemplo, é em “homenagem” a Marvin, o andróide paranoide da série.
Ah, sim, com eles vocês aprenderão o quão importante uma toalha (sim, toalha) pode ser na vida de um ser vivo (não apenas humanos...); que 42 é a resposta pra Pergunta Fundamental da Vida, do Universo e Tudo Mais; dentre outras coisas...
Resumindo, os livros são ótimos e vale muito a pena os ler!
Quanto ao filme que foi feito baseado nos livros, confesso que não tive paciência de assistir...
Bem, acho que é isso! Até a próxima!
Confesso que fiquei em dúvida sobre o que escrever aqui como prelúdio do poema, pois há assuntos que prefiro deixar pra lá a tratar aqui com vocês! Nada pessoal, “coisas minhas, talvez você nem queira ouvir.” (Obrigado Contraparte por ter me “apresentado” Ana Carolina!)
De qualquer forma, esta tem sido uma semana bem agitada. Ainda tô no ritmo frenético no laboratório e tendo que dar um jeito na minha vida pessoal! Tem sido bem “interessante” lidar com tantas coisas ao mesmo tempo. Resultado disso? Doença em cima de doença! A mais nova delas é a “Cefaléia cervicogênica” (http://www.artigonal.com/medicina-artigos/cefaleia-cervicogenica-1108312.html). Além disso, meu joelho tem atacado cada vez mais. Resumo da opereta: Fisioterapia e musculação no menino! O mais curioso é que o fisioterapeuta me mandou fazer exercícios físicos (por isso a musculação) e tentar ser “mais feliz”, pois isso faz com que o cérebro libere substâncias que ajudam a relaxar e blá blá blá. Essa hora eu achei o máximo, pois só saia a Endorfinae mais nada! Fiquei esperando uma Serotonina, Adrenalina, Ocitocina... mas nada veio! Tudo bem, ele até sabia o que eu fazia da vida, mas acho que ele associou Bioquímica a uma ciência mais próxima da Química do que da Biologia (faz sentido, se olharmos o nome!). Como sou muito legal, deixei-o falar o quanto quisesse sem mostrar que eu sabia muito bem sobre o assunto abordado e que ele não precisava me explicar aquilo tudo! Ademais, o cara é super gente boa e saca bastante da parada!
Quanto ao restante, tenho tentado reavaliar alguns pontos da minha complicada vida! Tem sido uma tarefa árdua, mas acho que vou chegar a uma conclusão em algum momento. Sinto que tenho irritado/chateado/magoado as pessoas que me rodeiam com uma frequência maior do que imaginava! Cara, não é possível! Eu devo estar fazendo algo muito errado mesmo! Só não sei ainda se é por falar demais ou por não falar quando deveria. O fruto disso tudo é um ataque de melancolia profunda que me faz sentir no fundo do poço... embora este não tenha fim, pois sempre podemos cavar mais e mais (Iane Lucia Ramos Coelho, obrigado por esta pérola). Acho que isso me motivou a escrever... mas, deixa pra lá! Nada de ficar lamuriando por aqui!
Vamos ao que interessa!
Por trás
Vejo por trás da cortina
O quanto o pessoal mente
Escondem-me nas entrelinhas
O que não dizem pessoalmente
Vejo por trás dos panos
Um mundo desigual
Dores recheadas com desenganos
Servidas com pitadas de bem e mal
Vejo por trás da luz
A solução em comprimido
Para tudo que me reduz
A este estado (c)o(m)primido
Vejo no fim do túnel
Um caminho tortuoso
Por onde devo seguir
Se quiser sair vitorioso
Acho particularmente curiosa a capacidade que tenho de começar um poema de forma melancólica e triste e o terminar com sinais de esperança de que nem tudo está perdido! Quando o terminei, pensei duas vezes antes de manter este final, pois achava que não combinava com todo o restante puramente deprê! Mas, depois entendi que era melhor o manter deste jeito mesmo... sinal de que penso positivo!
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Mudando de assunto, darei aqui a sugestão literária do dia!
Quem é um pouco do tipo “Nerd” provavelmente conhecerá (ou já terá lido!) os livros desta série. Porém, mesmo que você não seja nerd, é uma sugestão muito boa para quem gosta de aventura e tem a mente (muito) aberta! Falo do Guia do Mochileiro das Galáxias, de Douglas Adams (http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Hitchhiker%27s_Guide_to_the_Galaxy). Neste link vocês encontrarão um pouco mais de detalhes sobre os livros, que formam Uma trilogia em cinco partes sensacional! Os livros são:
- O Guia do Mochileiro das Galáxias (The Hitchhiker's Guide to the Galaxy)
- O Restaurante no Fim do Universo (The Restaurant at the End of the Universe)
- A Vida, o Universo e Tudo Mais (Life, the Universe and Everything)
- Até mais, e Obrigado pelos Peixes! (So Long, and Thanks For All the Fish)
- Praticamente inofensiva (Mostly Harmless)
Douglas Adams nos apresenta um humor ácido que nos coloca em situações muito curiosas e que nos dá aquela sensação de “Ei, eu conheço esta metáfora!”. Apresenta-nos personagens de fácil identificação e personalidades interessantes! Além disso, estes livros têm uma grande contribuição para a cultura geral! Como vocês poderão ver no link, até o Radiohead – uma das minhas bandas preferidas – faz referência a está série em um de seus álbuns (o maravilhoso Ok Computer). A música Paranoid Android (SENSACIONAL!), por exemplo, é em “homenagem” a Marvin, o andróide paranoide da série.
Ah, sim, com eles vocês aprenderão o quão importante uma toalha (sim, toalha) pode ser na vida de um ser vivo (não apenas humanos...); que 42 é a resposta pra Pergunta Fundamental da Vida, do Universo e Tudo Mais; dentre outras coisas...
Resumindo, os livros são ótimos e vale muito a pena os ler!
Quanto ao filme que foi feito baseado nos livros, confesso que não tive paciência de assistir...
Bem, acho que é isso! Até a próxima!
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