quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Pensando alto... e reclamando!

Bem, não é uma postagem usual, mas tá valendo!

Decidi que não vou mais gastar energia num ciclo fútil com coisas, pessoas e situações que não merecem. Isto me cansa demais. Prefiro dar o braço a torcer e desistir de vez em quando. Afinal, isso faz parte do circo da vida.
Decidi que não quero mais me dedicar àquilo que pensam ou deixam de pensar a meu respeito. As pessoas partem de muitas premissas e assumem que devo – ou não! – me comportar sempre da mesma maneira. Mais que isso, é complicado agradar a todos que estão ao meu redor, sejam amigos ou não. Sempre se espera demais da gente e nem sempre sabemos ou podemos corresponder! A frustração gerada sempre me machuca no final das contas.
Decidi que ir de encontro à minha própria natureza é errado, mesmo quando tenho plena consciência de que determinados comportamentos e atitudes não condizem com todos os momentos. Mas, e daí se sou desse jeito? Quando vão aprender que esse sou eu? Se sou “bonzinho” (isso é o contrário de “Mauzinho”?) quase o tempo todo? E daí? Não se pode mais pensar nas outras pessoas, as quais também poderíamos classificar de nossos semelhantes? É ruim ser altruísta ou apenas tentar bancar o Bom Samaritano? Ta tudo errado! Eu não sou assim com todos e o tempo todo. Faço isso com quem me convém... ta, ok, confesso que também faço com quem não me convém.
A questão é que não quero ser julgado apenas pelas minhas ações altruístas. Quem disse que não sei ser mau? Mais que isso, quem disse que já não sou assim também?
Ah, cara!
Acho que já cheguei no meu limite para algumas coisas. O problema é que me falta uma “válvula de escape”. Isso mesmo. Preciso encontrar alguma coisa para concentrar um monte de energia, seja positiva ou negativa. Às vezes, apenas escrever não me é suficiente. I need something more!
Decidi que sou mesmo cheio de expectativas, mas que posso conviver pacificamente com a maioria delas. É claro que também me decepciono bastante, mas a vida é assim mesmo. Altos e baixos sempre farão parte. Bem, não gosto de coisas muito fáceis mesmo...
Ai Tédio, por que eu tive que reconhecer a sua presença na minha existência? Era tão mais fácil quando eu simplesmente me mantinha preso ao meu mundo fechado, limitado e simplório. Mas, não... eu tive que abrir os olhos para uma nova realidade! Tive que ter a brilhante idéia de me reinventar! Agora veja como estou? Insatisfeito com muitas coisas com as quais não posso/consigo lidar! Isso também me consome muita energia. Haja mitocôndria para sintetizar tamanha quantidade de ATP (eu não esqueci a Glicólise, ok?). A questão é que já é tarde demais para pensar em voltar. Além disso, há muitas outras novas vertentes que me deixam feliz neste meu novo modo de (vi)ver a vida. Gosto dele, de verdade! Mesmo em meio às tribulações, insatisfações e confusões, encontro um sentido bem mais abangente.
Ai, ai... quanta ansiedade e desejo de viver novas aventuras, conhecer novas pessoas e viajar, tanto literal quanto conotativamente. Ta, a ordem não é necessariamente esta, mas ta valendo.
Acho que preciso me dedicar mais à leitura. Não me pergunte o porquê! Só deu vontade de escrever isso aqui. Como tenho procurado obedecer minhas vontades, escrevi!
Na verdade, acho que tô precisando me apaixonar! É sério! Adoro estar apaixonado! Além disso, preciso aproveitar enquanto ainda me sinto apaixonável! Por que digo isso? Ora, eu me conheço! Se não aproveitar a chance, acabarei voltado ao meu estado basal. Aí é tenso! Se eu criar de volta todas as barreiras, escudos e armadilhas que coloco para me proteger disso, acho que boa parte de mim reclamará bastante durante um bom tempo. Logo, preciso aproveitar a brecha deixada...
Quanto a isto, felizmente (isso é ponto de vista!) não tenho mais pendências sentimentais comigo mesmo. Acho que já posso dizer que resolvi o “caso mal-resolvido”. Daqui pra frente, nada mais de sinais ou imaginação! Ainda não decidi se isso é realmente bom ou ruim, de verdade. Em Contrapartida, posso dizer que ganhei mais uma amiga. Acho isso uma constante na minha vida, mas tudo bem! Talvez o meu destino seja esse mesmo. Talvez eu tenha aparecido com um propósito diferente do que eu imaginava! Bem, as coisas acontecem conforme o planejamento Maior e eu confio nEle!!!
Ufa! Acho que já escrevi bastante... e isso foi apenas porque estava muito chateado hoje à tarde! Precisava mesmo retirar algumas coisas de dentro de mim e que estavam incomodando!

domingo, 22 de agosto de 2010

Trilogia - Parte III

Para finalizar, aqui vai o que me deu, provavelmente, menos trabalho pra escrever. Por quê? Ah, essa é muito fácil. Manda uma mais difícil (Chaves rules!!!)! Bem, foi menos complicado porque fala sobre sentimentos-sentimentos. Não são anseios, vontade de mudar ou coisas do gênero. Parafraseando Jota Quest, Este não é mais um poema de amor. São pensamentos soltos, traduzidos em palavras pra que você possa entender o que também não entendo. Simples assim!
Confesso que não tenho um nome bom para ele, por isso decidi deixar Saudade de você, que foi o primeiro que me veio à cabeça.
Mas, quer saber? Acho que tô mais distante dele hoje do que quando o escrevi. Porém, o mais curioso é que sei que, com a mesma facilidade que este pensamento me vem, ele também se vai! Ai ai ai... adoro minha vida!
Sem mais delongas e para fechar a Trilogia, aqui vai:

Saudade de você

O que fazer se ainda sinto teu cheiro impregnado em cada fração de meu ser?
Se tua presença ainda habita cada cômodo incômodo de minha mente.
Se teu corpo está impresso como digitais pelo meu.
Se em meu vasto vocabulário a palavra mais empregada é teu nome.
Busco alternativas incoerentes que me façam entender.
Desfaço-me de teus olhares, vulgares chamativos ao encontro de você.
Recolho-me à minha idéia vaga do que é querer te ter.
Desconserto-me em meu concerto, não sei bem se enlouqueço ou se apenas sou assim.
Alter ego, onde estás? Se minha procura é ineficaz, se a loucura me refaz, então por que se esconder?
Não há razão para tal.
Saudade é tão normal.
Fantasiado, aprisionado em desapegos, sigo minha própria razão.
Razão irracional, arquitetada em cristal, que insiste em me lembrar.
Estou preso a falsas promessas recuperadas por minha memória eidética.
Não consigo me esquivar.
Os olhos surgem como aquedutos pelos quais escoa até a face um jorro de lágrimas.
Um canal pelo qual se estabelece uma comunicação entre os sentidos do corpo e da alma.
Engasgada em meu próprio sorriso, pedindo para ser extravasada, está minha vontade.
Mas o que fazer?
Paradoxalmente, trancado em você encontro minha liberdade.
Esta é a condição que escolhi para viver:
Assumir que te amo e é impossível te esquecer!
Por que inventar novos valores?
Por que não saborear os dissabores?
Você disse que não seria a pessoa certa para mim. Eu acreditei.
Você disse que não era boa o bastante. Disso também sei.
Se tua presença me faz rima.
Se tua tristeza me convida
A te reanimar
Deveria eu desistir de te encontrar?
Confesso que já tentei.
Tentativas vãs, eu sei, falhei!
E por isso decidi!
Não importa o que aconteça
Se você não sai da minha cabeça
Dentro dela ficarás.
Pode não ser o mais seguro, mas eu gosto do escuro e é lá que quero estar.
No obscuro escuro dos teus olhos. Lugar um tanto quanto incógnito.
Quando estiver disposta a amar, basta ir lá me procurar...

Trilogia - Parte II

Olá de novo pessoas!
Bem, como começado ontem, aqui vai a segunda parte.
Um novo tempo retrata uma fase de mudanças que têm acontecido. Boas ou ruins? Confesso que ainda não entendi bem! Diria que os dois, pois dependerá, para variar, do ponto de vista de quem as vê.

Um novo tempo

Houve um tempo no qual fui alvo de minha própria ignorância. Ignorância esta que me levou à estagnação incoerente de seguir com coerência aquilo que meu subconsciente repudiava a todo custo.
Houve um tempo no qual fixei correntes, estacas, vigas. Chamei a isso tudo de Eu e me mantive fiel, sem críticas ou questionamentos sobre o que pensava acerca da vida.
“Sim, senhor! Não, senhor!”
Olho para trás e me pergunto: “Aquilo era eu?”
Sob os véus da incredulidade, estarrecido, perguntei-me novamente: “Aquilo realmente era eu?”
Concluí, por fim, que “Sim!” era a resposta mais plausível. Talvez não fosse a que esperava ou quisesse, mas era a que respondia à questão.
Decidido, revirei gavetas... mundos, fundos, sarjetas. Angustiei-me enquanto não me encontrava; inquiete-me porque a hora passava depressa e inexorável.
Inexorável é o destino. Irredutível como tem que ser.
Como por serendipismo, encontrei(-me)!
Ao amanhecer de um novo dia, havia despertado um novo Eu.
Terá sido um sonho? Estaria vivendo um sonho? Não! O que fora Eu mesmo não mais encontrava espaço dentro daquilo que reconheci como um novo modo de ser.
Independentemente do que ocorrera no mais íntimo de minha alma, acordei sentindo uma leveza de espírito.
Uma nova vida fluía ardente e serena.
Como nunca acontecera antes, grilhões, algemas e pistões haviam se partido e a liberdade corria serelepe por minhas veias.
Teria o irredutível destino poupado-me de tal prisão? Creio que não. O mais provável é que eu tenha forçado esta quebra de paradigmas. Sim! Foi exatamente isso que se fez presente naquele momento.
Senhoras e senhores! Respeitável público. Um novo tempo começou. Recebam com uma salva de palmas...
Eu!

sábado, 21 de agosto de 2010

Trilogia - Parte I

Salve, salve!
Aqui estou de novo na mesma semana! Eu disse que voltaria a escrever aqui... pelo menos até o próximo ciclo de encheção de saco!
Hoje, finalmente, terminei minha trilogia! Do que falo? Ah, vai... é só ler o penúltimo post e saberá! Mas, como sou muito legal e altruísta (Reinaldo será sempre Reinaldo), explicarei sucintamente. A questão é que decidi escrever 3 poemas simultaneamente! Foi uma tarefa complicada, mas finalizada com sucesso!
Bem, se ficaram bons ou não... quem sabe sou eu! Gostei sim do resultado!
Como sei que vocês pedirão para ler, postá-los-ei aqui!
O primeiro, Anseios, retrata um pouco do que tenho tido vontade de fazer, mas que nem sempre é possível. Eu gosto do caráter otimista dele.

Anseios

Sinto uma profusão de sentimentos tilintando em minha mente.
Sinto a confusão que me é inerente.
Sou passado, futuro e presente.
Sou pássaro livre, solto, envolto em minha jornada em busca do querer.
Querer amar.
Querer desamar.
Querer desarmar corações habitados por desejos obscuros, inseguros e abstratos.
Sinto uma chama acesa incendiando minha razão.
Sinto o calor aquecendo gélidos sentimentos guardados sob o colchão.
Sou o canto que encanta a sereia e permeia o mar reluzente.
Sou mistura de sensações diferentes, eminentes, iminentes.
Tentar entender o inentendível alegra minha alma. Alma lavada, polida, encerada.
Tentar aquietar o (in)oportuno modo de ser Eu não me convém.
Do contrário, giro a manivela que me movimenta para o infinito e além!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Recomeçando!

Bem, já que tava devendo postagens novas aqui, vou colocar mais um poema da Nova Geração! Ahahahah!
Espero que gostem... se bem que, se não gostarem, cada um com seus problemas! Brincadeirinha!
Sem mais palavras, aqui vai!

Néctar da vida

Sinto correndo em mim o doce néctar que me mantém vivo.
O mesmo que carameliza ao sentir o ardor de teu corpo.
O mesmo que gelifica ao sentir o cortante frio de uma despedida.
Veias, artérias e suas vertentes. Todas em prol da grande colméia.
Enquanto remexo minhas memórias, sinto um jorro de novas lembranças de um passado tratado como presente.
A enfadonha mesmice já se foi para dar lugar ao novo modo de ser Eu.
Doce néctar que me mantém vivo. Escorre suave de minha carne transpassada pela espada do desejo.
Desejo de estar comigo, contigo e com ninguém. Desejo de deixar pegadas na lua, na rua ou em qualquer lugar. Desejo de ser ao menos lampejo que ilumina a mente escurecida daqueles que não crêem na vida.

E lá se vão 10 dias...

Oi pessoas! Saudades de mim? Eu também! Querem explicações para minha ausência por tempo tão longo? Ótimo! Tenho que falar a verdade ou posso dar uma resposta de amigo? Tá bom, tá bom... falo a verdade.
Andei um pouco sem saco! Isso mesmo! Estava sem vontade de escrever aqui. Falta de material pra colocar não é, pois tenho de sobra e continuo escrevendo. Falta de algo novo aqui? Pode até ser, pois ainda não terminei os 3 (isso mesmo! TRÊS!) poemas que tô escrevendo simultaneamente. O mais curioso? Todos com expressões bem distintas do que tenho passado. Busca do que sou, saudades, anseios... todos temas discutidos em poemas. Na verdade, um deles não é um poema propriamente dito, mas um poema-em-prosa.
Tenho me mantido afastado do computador em determinados momentos ou fazendo outras coisas nele que não escrever. A questão é que, de qualquer forma, não tive vontade de postar nada aqui até hoje! Coincidentemente, foram 10 dias sem postar. Mas, poderiam ser mais... ou menos!
Desde a última postagem (aquela da "Clarice"), tenho vivido sentimentos conturbados, estranhos e gostosos. Pode isso? Vai entender! O motivo? Ah, só ler os posts anteriores e entenderão.
Claro que a falta de tempo também foi um motivo a mais pra não postar aqui. Afinal, semana passada comecei a maratona de shows de Agosto (dia 12 - Ana Carolina; dia 13 - Jay Vaquer!) e não parei em casa em outros dias.
Anyway, independentemente dos motivos, todos convergem para o mesmo lugar.
O que será agora? Bem, ainda não finalizei os meus poemas. Pra falar a verdade, isso é outra coisa que tem acontecido com frequência: "dificuldade" pra terminar um poema. As aspas são necessárias porque eu tenho feito isso quase que intencionalmente. Desde que comecei a escrever de forma menos rimada, tenho encontrado mais desafios. Claro que as rimas se fazem presentes em alguns casos, mas confesso que tenho buscado algo menos "musical". Não que eu não goste, pelo contrário, mas é apenas o momento pelo qual estou passando que me leva a querer ser assim!
Aliás, é assim que tenho vivido... minha vida Pessoal! A cada momento é uma sensação nova que me acomete. Tenho estado tão esquisito que nem eu me entendo mais. Ainda preciso colocar algumas coisas em ordem, arrumar direitinho algumas ideias e aquietar determinados sentimentos que insistem em se manifestar nas horas mais (in)oportunas! Confesso que ainda não sei o que fazer para lidar com isso! Tenho sido Eu mesmo o tempo todo, mesmo carregando no peito aquilo que até eu mesmo desconheço!
Bem, não quero falar determinadas coisas aqui... gosto de manter "privacidade" em alguns assuntos! Ahahahahahahah!!!
Vou me esforçar pra escrever mais por aqui! Não juro que vou prometer, nem prometo que vou jurar (Obrigado Jay Vaquer!)!

Paz e bem a todos!

Rei Estilo

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Mudanças: até na escrita!

Olá pessoas! Sei que tô devendo algo novo pra vocês. Confesso que não escrevo por uma mistura de falta de tempo com preguiça (ou "Falcatrua com um pouquinho assim de Vadiagem")! Perdoem-me por isso!
A verdade é que tenho pensado em algumas coisas recentemente e isso parece influenciar até mesmo o meu modo de escrever.
Semana passada, uma amiga (minha Contraparte!) resolveu ler um pouco de Clarice Lispector pra mim (livro A Paixão segundo GH). Aquilo me deixou num estado estanho, como se eu quisesse ser um pouco mais "Clarice" naquele momento. Mas, o que é ser Clarice? Ah, estude um pouco mais de Literatura Brasileira e você entenderá. A dica é: Modernismo - Terceria geração. Resumidamente (como eu sou altruísta!), Clarice Lispector é uma das escritoras mais intimistas e introspectivas de toda a nossa literatura.
Daí, aproveitando-me do momento propício, decidi deixar a poesia de lado e escrever um poema um pouco mais "Clarice". O resultado? Vocês podem conferir logo abaixo!
PS: Calma, gente! Eu não quero me jogar no poço e nem tô infeliz! Foi só o jeito que encontrei de expressar determinados sentimentos!

Trem

Vagamente vago por vagões infestados de um vasto vazio.
Neles encontro um lugar para repousar minha mente cansada de tanto lutar.
Enfeito-os com meus vasos rachados, porém cheios de perfumadas rosas de plástico.
Plásticas como meu sorriso, como minha alegria e como a melancolia que emplastra meu viver.
Ando em vão pelos sórdidos vãos dos vagões, numa viagem estranha e solitária em busca de meu ser.
Subitamente, um rastro de luz ilumina meu caminho, mas não me animo. Sigo em frente de olhos cerrados, embriagado em minha sobriedade.
Paro, sento e olho ao redor: nada, ninguém; apenas eu, meus vasos e o inebriante silêncio que anima o lugar.
Um silêncio cativante que leva ao longe, mesmo estando tão perto.
Vejo então a vida por um caleidoscópio de fractais repleto de anseios e medos.
Imagens refletidas, concebidas repetidas de minh’alma despedaçada, remetem-me ao que sou.
Mas o que sou?
Sou paisagem, miragem ou um paradoxo abstrato.
Sou o que sinto, consinto e invento.
Sou isso mesmo, o que vejo, prevejo e realizo.
Os pensamentos voam insanos pelos panos de fundo do meu sonhar.
A perplexidade do momento lança-me ao íntimo do vazio deste meu olhar.
Olhar que perdi quando decidi não seguir a luz dos olhos que teimavam em me guiar para fora dos vagões deste trem.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Reinaldo será sempre Reinaldo?

A frase que resume bem meu modo de viver foi posta em cheque! Será que consigo ser sempre eu mesmo, independentemente da situação? Será que nunca falho ou fujo à minha essência como mecanismo de defesa (ou ataque!)? Até que ponto ser sempre eu mesmo é importante?
Mas, o que é ser Reinaldo? Bem, dentre muitos pontos de vista e realidades que não vêm ao caso, ser Reinaldo é esquecer os próprios sentimentos para agradar/ajudar outra pessoa. Agradar não é a palavra mais adequada, mas faz um certo sentido! O que quero dizer é que Reinaldo pensa tanto nos outros que acaba esquecendo de si mesmo. Não é ser um Paladino (definição da wikipédia: "Herói honrado, cavalheiresco e intrépido, de caráter inquestionável, que segue sempre o caminho da verdade, bondade, lei e ordem, sempre disposto a proteger os fracos e lutar por causas justas."), mas é ser tão altruísta ao ponto de gerar desconfiança. A questão é essa: por mais que eu tente, ainda não consegui mudar essa parte de mim. Oooouuu talvez eu esteja no caminho errado... ela não deve ser mudada. "Mas Reinaldo, ser bonzinho sempre é ruim!" - E você acha que não sei disso? Às vezes "odeio" ser Reinaldo! Queria ser diferente, ser mais egoísta, seguir o que falo pras pessoas (pois é, sou ótimo dando conselhos, mas não os vivenciando). Simplesmente não dá! E aí, o que acontece (quase que invariavelmente)? Eu acabo me dando mal!
Penso tanto nos sentimentos alheios e tão pouco nos meus que acabo gerando uma situação que, por vezes, incomoda-me: viro amigo de quem eu gosto! Cara, isso é terrível! I'm sick of being "only" a friend! Sometimes I want something more!
E quando tento ser outra pessoa? Pronto! Aí é que lasca tudo mesmo! Sou péssimo tentando ser algo que não sou. Mais que isso, acabo criando confusão na minha cabeça e na de quem está junto a mim.
Tudo bem! De agora em diante, serei mais eu mesmo do que costumava ser! Se é que isso é possível...
Meus queridos e minhas queridas, estou de volta com Reinaldo será sempre Reinaldo, porque é assim que alcanço o Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas! ^^

Já passou, já passou...

O que uma conversa não faz? Sim, eu sei que isso já foi escrito neste Blog, mas é uma verdade e preciso a escrever!
Sempre pensamos que reagiremos a determinadas situações do mesmíssimo jeito que reagimos a situações parecidas que aconteceram no passado. Pois é, quando isso não acontece é que notamos que mudamos! Estranho? Sim, concordo! Mas, estou, pra variar, estranhamente feliz com essa nova faceta!
Ah, contraparte, eu não vou me adaptar! Essa vai pra você!

Quem de nós dois

Eu e você
Não é assim tão complicado
Não é difícil perceber...

Quem de nós dois
Vai dizer que é impossível
O amor acontecer...

Se eu disser
Que já nem sinto nada
Que a estrada sem você
É mais segura
Eu sei você vai rir da minha cara
Eu já conheço o teu sorriso
Leio o teu olhar
Teu sorriso é só disfarce
O que eu já nem preciso...

Sinto dizer que amo mesmo
Tá ruim prá disfarçar
Entre nós dois
Não cabe mais nenhum segredo
Além do que já combinamos

No vão das coisas que a gente disse
Não cabe mais sermos somente amigos
E quando eu falo que eu já nem quero
A frase fica pelo avesso
Meio na contra mão
E quando finjo que esqueço
Eu não esqueci nada...

E cada vez que eu fujo, eu me aproximo mais
E te perder de vista assim é ruim demais
E é por isso que atravesso o teu futuro
E faço das lembranças um lugar seguro...
Não é que eu queira reviver nenhum passado
Nem revirar um sentimento revirado
Mas toda vez que eu procuro uma saída
Acabo entrando sem querer na tua vida

Eu procurei qualquer desculpa pra não te encarar
Pra não dizer de novo e sempre a mesma coisa
Falar só por falar
Que eu já não tô nem aí pra essa conversa
Que a história de nós dois não me interessa...
Se eu tento esconder meias verdades
Você conhece o meu sorriso
Lê o meu olhar
Meu sorriso é só disfarce
O que eu já nem preciso...

E cada vez que eu fujo, eu me aproximo mais
E te perder de vista assim é ruim demais
E é por isso que atravesso o teu futuro
E faço das lembranças um lugar seguro...
Não é que eu queira reviver nenhum passado
Nem revirar um sentimento revirado
Mas toda vez que eu procuro uma saída
Acabo entrando sem querer na tua vida

domingo, 1 de agosto de 2010

Respeitando o momento!

E aqui estou mais uma vez!
A vida dá mesmo muitas voltas. Peraí, eu tenho um poema sobre isso!

Voltas

O mundo dá voltas
E acaba no mesmo lugar
A vida dá voltas
Sem destino para voltar
O mundo dá voltas
E faz com ele viajar
A vida dá voltas
E não volta para o mesmo lugar
O mundo dá voltas
Muita coisa pode mudar
A vida dá voltas
Várias pessoas se pode encontrar
Mas fique certo que um dessas voltas
Um dessas pessoas você vai amar.

Pronto! Isso foi apenas para introduzir o assunto.
Ao contrário das últimas postagens, hoje vim aqui com um ar mais melancólico! Afinal, a vida dá voltas! Ao mesmo tempo que sinto uma espécie de alívio, fui acometido por uma profunda tristeza! Não falarei sobre aqui, pois não gosto de expor determinados sentimentos...
Bem, é o circo da vida que se segue!!!

Circo da Vida

Respeitável público
Sinta-se à vontade
Começa agora o espetáculo
Da mais pura criatividade

Este é o Circo da Vida
No qual tudo acontece
Faça chuva ou faça sol
O viver é o que prevalece

Equilibrando-se em emoções
Segue o equilibrista valente
Do alto de sua tênue corda
Mantém-se firme, imponente

Alegremente vem o palhaço
Disposto a tudo para fazer rir
Acabar com as tristezas
Impostas pelo sentir

Domando com atenção
O selvagem sentimento
O domador toma o cuidado
De não ferir o pensamento

Arremessa para o alto
O malabarista com destreza
Todas as dores da vida
Juntamente com a incerteza

Em movimentos diversos
O acrobata se refaz
Alegre-triste-reverso
Trás-frente-frente-trás

Como mágica surge o mágico
Iludindo a ilusão
Fazendo brotar coelhos
Da cartola do coração

É no picadeiro da vida
Que vivemos nosso circo
Palhaço-mágico-equilibrista
Todo somos neste ciclo