terça-feira, 28 de setembro de 2010

Indo em frente...

Olá pessoas!
Começo este post citando uma música que gosto muito, Back in Black, do AC/DC:

"'Cause I'm back! Yes, I'm back!
Well, I'm back! Yes, I'm back!
Well, I'm back, back
Well, I'm back in black
Yes, I'm back in black!"

Pois bem, depois de um fim de semana estranho (só pra variar um pouquinho), estou de volta! Isso mesmo! Assim que decidi resolver determinadas pendências de um passado recente, as coisas começaram a andar de uma forma diferente! Sentia-me culpado por determinadas situações não terem tomado a direção que eu julgava ser a melhor. Isto me cansava muito mental e emocionalmente. Cheguei a sentir que "o fim de uma Era estava próximo". Mas, ao colocar a cabeça no lugar, respirar mais profundamente e dar um pouco mais de tempo ao tempo, cheguei à brilhante conclusão de que, se errei, foi querendo acertar (parece letra de pagode, eu sei...), o que me "isenta" de certa culpa. Acredito que a menor intenção de ser melhor já é Amor (Obrigado pelas belíssimas palavras, Walmir Alencar!). Isto é, o tempo todo eu só estava querendo o melhor para mim e para aqueles que me cercam! Posso não ter sido bom o bastante nesta tarefa, mas sei que me esforcei para a cumprir com perfeição!
Onde quero chegar? Então, é hora de olhar para frente e avistar novos horizontes! Eu vejo a vida melhor no futuro (Valeu, Lulu!) e vou em busca disso. Com a mente mais aberta pelos aprendizados que tive/tenho/terei, sei que vou alcançar aquilo que almejo!
Bem, para retratar o período difícil do fim de semana, escrevi um poema que só tô tendo vontade de postar agora! Acho que ele deixa clara a divisão de águas pela qual estou passando (até porque ele é divido em duas partes... eheheheheh!!!)!
Deixando de conversa, aqui vai!

Seguindo

Sigo imerso na insensatez de esperar por algo que só existe na idéia. Algo que jamais poderei ter.
Sigo por caminhos obscuros dentro de minha mente leviana. Lugares onde encontro apenas mais loucura.
Sigo sentindo o que não deveria, mesmo sabendo que não alcançarei o estado real do que minha imaginação persiste em encontrar.
Sigo uma realidade fantasiosa, na qual sou levado a acreditar em sonhos e utopias atreladas ao estado que penso ser real.
Sigo achando que sou o último romântico, como se nada mais me restasse na vida a não ser esperar por um amor surreal e impossível.

...

Sigo apenas por seguir, pois sei que não adianta parar e lamentar eternamente por amores imperfeitos.
Sigo porque não consigo ficar parado, estagnado, simplesmente esperando que as coisas aconteçam na minha vida.
Sigo porque sinto que um dia minha hora chegará e as lamentações, desilusões e confusões do passado servirão apenas para enfeitar e valorizar ainda mais o caminho trilhado.
Sigo, sim, buscando o que existe apenas na idéia. Mas, o que seria de nós se não existissem os sonhos e ideais?
Sigo buscando a felicidade, pois isso é o que mais quero e, na verdade, sei que um dia a encontrarei.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Penso, logo existo?!

Boa noite a todos.
Hoje, nem de longe, está sendo um bom dia, dependendo do aspecto a ser considerado (que, obviamente, que acompanha este Blog já até pode imaginar). Reconheci determinados sentimentos que estão me incomodando profundamente ao longo do dia. Sinto um aperto estranho na alma (já passou há tempos pelo coração), como seu meu mundo estivesse se desfazendo de uma parte importante!
Espero realmente que seja apenas o reflexo de um dia ruim, pois não sei se saberei lidar caso este sentimento seja verdadeiro.
Em meio à confusão que se instaura em minha mente, acabei escrevendo um poema. Provalvemente postarei aqui de novo ainda hoje, pois fiquei com vontade de escrever sobre outro assunto que não tem muito a ver com o que acabou surgindo ao longo do dia...
Aqui vai!

Sem existir

Sinto-me rejeitado pelo meu próprio ser
Nulo
Ignorado
Isento de qualquer sentimento que me traga constância
Prevejo momentos de total repugnância
Propagada aos montes por toda extensão do que chamo de Eu
Sinto-me isolado
Sozinho
Acuado em minha ignorância
Distante de tudo aquilo que me faz sorrir
E não há maneira de intervir
Pego-me pensando desapercebido
Se tudo que sei se resume a um mundo em torno do umbigo
E a um existencialismo incoerente
Pressuposto de forma inconveniente
Por pensar que penso demais
Finco estacas que me mantêm irresoluto
Desfaço-me de esperanças em meio ao absurdo
Vejo escombros de minha alma desmoronada
Corro para me apegar a tudo e a nada
Recorro aos cacos de uma vida despedaçada
Tentando, em vão, reconstruir meu Universo
De qualquer forma, seja simples ou complexo
Seja apenas o que for
Inodor, insípido e incolor
Impreciso, inconciso e fugaz
Fantasia e realidade não me importam mais
Quero apenas a verdade
Simples, objetiva e sem alarde
Do jeito que tem que ser
Pois existo em minha existência
Sem existir em minha coerência
Assim é o meu viver

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Doses!

Olá pessoas! Ainda sem muita criatividade, aventurar-me-ei aqui neste post, a fim de manter o blog atualizado.
Desde a última vez que escrevi aqui, algumas coisas mudaram. Nada muito comprometedor, mas mudaram. Tive vontade de colocar algumas coisas pra fora e aí estão... Não há uma ordem específica de importância, apenas seguem minha vontade. Não tá tudo aí, mas acho que é um começo...

Doses

- Doses de Paciência, para aguentar muita gente ignorante que encontro pelo caminho;
- Doses de Sabedoria, para discernir o que é melhor para minha vida e a do irmão;
- Doses de Coragem, para assumir de uma vez por todas aquilo que sinto, mas tenho medo de dizer;
- Doses de Esperteza, para entender determinadas coisas que se passam ao meu redor;
- Doses de Sagacidade, porque ser ingênuo o tempo todo me desgasta;
- Doses de Certeza, porque conviver com a dúvida é bom, mas só de vez em quando;
- Doses de Energia, porque quero aproveitar a vida ao máximo e não perder tempo descansando;
- Doses de Egoísmo, para entender que preciso me colocar em primeiro lugar em determinadas ocasiões;
- Doses de Lirismo, para que possa mostrar da melhor forma possível o que sinto pelas pessoas;
- Doses de Feniletilamina, porque estar apaixonado é uma das coisas que mais gosto na vida, embora me traga muitas confusões;
- Doses de Amor, porque sem isso não dá pra viver;
- Doses de Reinaldo, para que sempre mais e mais Reinaldo será sempre Reinaldo seja uma verdade em minha vida e que eu nunca finja ser quem não sou por qualquer que seja o motivo.

Bem, sei que é um post fraquíssimo poeticamente, mas foi o que me deu vontade de escrever.

Até a próxima!

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Bloqueio! Por enquanto!

O título é quase autoexplicativo, mas preciso sim dar determinadas coordenadas para que haja uma compreensão maior do assunto.
Como já dito lááááá no início deste humilde Blog, eu escrevo, muito geralmente, quando estou "Feliz" ou "Triste"! E por que as aspas? Bem, a maioria dos poemas é escrita em momentos que tô me sentindo muito feliz (geralmente quando estou apaixonado) ou quando sou acometido de uma tristeza profunda (se a paixão é acabada na marra ou estou depressivo com a vida). Pois bem! Quando comecei a escrever a trilogia Reflexões, eu estava "Triste" pra caramba! Daí, a fim de introduzir o assunto principal que, como em toda trilogia que se preze, seria abordado na segunda parte - na qual criamos o clímax da coisa -, escrevi a coisa sobre o Blog e tal. Porém, isso já era quase de madrugada e fiquei com sono e sem saco pra continuar a escrever. E foi aí que começou o entrave! O dia depois do ontem foi totalmente diferente! Acordei renovado, feliz e com uma sensação ótima de que deveria viver da melhor forma possível! Ultrapassar todos os obstáculos e seguir em frente! Mais que isso! Foi totalmente estranho, pois isso nunca ocorrera antes! Eu me conheço há 25 anos e sei que deveria ter demorado mais! Porém, desta vez foi diferente! Mudanças... elas sempre surgem quando menos esperamos. De qualquer forma, o resultado é este: não consigo mais escrever o que sentia naquela segunda-feira triste. Sendo assim, terei que abandonar a ideia original do Reflexões - Parte 2. Mas, para que vocês tenham um gostinho do que iria escrever, aqui vai o trecho inicial:
"Reflexões - Parte 2: Amores imperfeitos

Imagine a seguinte situação: você está confortavelmente imerso no seu universo particular, aproveitando sua monótona vida dentro de uma barreira contra sentimentos. De repente, surge uma pessoa especial e te tira de dentro desta barreia! Pois bem, foi isso que aconteceu comigo meses atrás."

Então, não escrevi mais que isso por conta do sono e agora NÃO quero escrever mais porque sei que será bobagem perto do que sinto! Não me fará bem remoer coisas pequenas se vivi intensamente um sentimento maravilhoso. (Des)Construí muitos conceitos na minha vida e hoje me sinto melhor que ontem! Tenho lembranças maravilhosas de momentos únicos! Isso não tem preço! Por amar tanto esse tempo é que consegui ficar tão bem em tão pouco tempo! Acho que é isso! Só pode ser a explicação para tal fato!
Bem, tenho realmente que agradecer a ela por tudo isso. Logo, Contraparte, minha querida, obrigado mesmo!
Agora, são Tempos modernos (manda ver, Lulu!!!).

Bem, acho que virá a terceira parte sim. Esperem só mais um pouquinho, ok?

Well, that's all folks!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Pausa pra "poemar".

Bem, como ainda não tive tempo de escrever a segunda parte de Reflexões, deixarei um poema escrito neste domingo... espero que gostem!

Imagem

Olho para frente
E vejo uma nova vertente
De meu sentimento
Fixo, estático, mas não apático
Sigo em frente
E vejo um diamante
Em lapidação constante
Tal qual o meu eu
Transformações
Mudanças
Situações de aparente inconstância
Permeiam as beiradas da alma
Tangenciam procurando um lugar
Estabelecer território
Fincar estacas e se apropriar
Vejo por um anteparo cristalino
Uma imagem refletida no espelho
Embaçada, opaca
Imagem real de tudo que anseio
Por um instante a contemplo
Reflito...
Penso
Procuro respostas
Soluções, propostas
Mas o que encontro é uma imagem
Paisagem, miragem, como preferir
Nela, marcado a ferro e fogo, estou
Impregnada como o odor puro das rosas, você
E agora, o que fazer:
Abro mão de mim e vou
Ou assumo a imagem outra vez?

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Reflexões - Parte 1: sobre o Blog

Olá pessoas!
Quando resolvi criar este Blog, a partir da sugestão de uma amiga (Nayra, delicinha, o crédito é todo seu pela ideia!), escrevi o seguinte na 1º postagem dele: “Bem, agora terei um espaço pra colocar um monte de coisas que me vêm à cabeça, mas que geralmente vão apenas para o HD do meu computador ou conversas de Msn. Usarei este Blog para diversas finalidades: De pensamentos do dia a poesias! Na verdade, acho que foi mais pela segunda parte que fiquei interessado em escrever. (...)” - Ou seja, este espaço é para diversos fins e confesso que tenho escrito mais pensamentos do que poesias, que era a intenção inicial. Associado a isso, sinto uma vontade enorme de deixar registrado o que sinto, tal qual um diário de adolescente. Sempre acho que isso tudo pode virar material pra um livro, o qual já tentei escrever várias vezes e que canso ou fico sem ideias durante sua confecção.
Vamos aos fatos: tenho 7 seguidores neste Blog e não sei com que frequência eles o visitam. Também não sei se outras pessoas “Não seguidoras” também passam por aqui! Pra ser sincero, não sou, nem de longe, um ator desempregado, frustrado que tinha um Blog pouco freqüentado e se sentia só e mal acompanhado (Estrela de um céu nublado - Jay Vaquer). Isto é, escrevo aqui porque sinto necessidade e gosto da ideia. É claro que poderia fazer isso só pra mim e pronto, mas gosto mesmo de colocar as coisas aqui. Claro que fico de saco cheio e/ou sem tempo de vez em quando, mas procuro manter este espaço atualizado o máximo que posso. Sendo assim, gostaria mesmo de pedir paciência aos freqüentadores por não contarem sempre com algo novo e poetico por aqui. Sei que fico chovendo no molhado, contando coisas da minha vida pessoal. Mas, por outro lado, foi o que eu disse no início, escrevo o que sinto aqui porque tenho necessidade de me mostrar de vez em quando. Se as pessoas vão me achar um completo idiota por fazer isso, confesso que não me interesso. Se eu não quisesse dar esta impressão, simplesmente não escreveria e pronto!
Recentemente tenho escrito bastante sobre minha vida pessoal. Procuro não dar nomes na colocação dos fatos, pois gosto do mistério e não quero expor pessoas sem o consentimento das mesmas. Claro que quem me conhece ou sabe o que se passa acaba entendendo. Óbvio que tentarei sempre colocar uma poesia minha no final, para amenizar o post. Porém, há momentos que quero apenas desabafar e o modo que encontro pra isso é escrevendo!
Pois bem, a questão é exatamente esta. Tendo explicado o motivo de fugir tanto do que foi inicialmente proposto para este Blog, continuo minha jornada de reflexões sobre minha vida. Ah, antes de continuar, queria deixar claro também que não faço isso esperando compaixão ou porque quero mãozinha na cabeça. Repito: se escrevo é porque gosto e quero! Poderia muito bem guardar tudo no mais íntimo do meu ser ou colocar em forma de poemas, que foi o que fiz até antes de criar este espaço.

Bem, tendo deixado isso claro e explicado... vamos à segunda parte.

domingo, 12 de setembro de 2010

Eu sabia que tava bom demais pra ser verdade!

Acho que meu cérebro me pregou uma boa peça esse fim de semana. O que ele fez? Simples! Ele só mudou o mecanismo de defesa contra notícias desagradáveis. "Como assim, Reinaldo?" Deixe-me explicar. Toda vez que algo muito ruim vai acontecer, geralmente começo a sentir fortíssimas dores de cabeça sem motivo aparente (fome, doença, cansaço). Isso é uma constante há anos em minha vida! Entretanto, desta vez ele usou de outro mecanismo: fez TUDO dar errado no mesmo dia! E por que isso é tão ruim? Se já não é ruim por si só tudo dar errado, pelo menos quando a cabeça doía, as coisas continuavam funcionando! Já pensou? Toda vez que algo ruim for acontecer o meu dia começar a dar errado no laboratório? Não vou defender minha tese nunca! E isso foi um dos eventos de ontem...
Mas, tudo bem! Agora já foi.
Ah, o que deu errado? Nada... poemas falam por si só! E aqui vai um...

Desorientação

Em uma montanha-russa sentimental
De cima para baixo
Ora bem, ora mal
Trilho sobre os trilhos dos caminhos que escolhi
Sigo indeciso
Impreciso
Desorientado em relação ao passado
Presente
Futuro
Em tudo que sou capaz de estabelecer
As metas
Os objetivos
As retas
Contínuas, intermitentes ou tortuosas
Oblíquas como penso que deveriam ser
Assim, de repente,
Te vejo sem transparecer
Por esquinas repletas de olhares
Curiosos, aflitos, vorazes
Todos vão ao encontro de você
Sinto-me acuado
Evasivo
Intimidado
Vou de lado, com cuidado para não me machucar
Sinto e não consigo falar
Sinto que despercebido deveria passar
Desconfortável sensação
Vejo a vida fluindo por entre os vãos
Sem ter como impedir que aconteça
Levo as mãos à cabeça
Sem sentido apelo do coração
Num momento de resistência
Exclamo “Por favor, clemência!”
E você me diz que não!
Maldita instabilidade
Que me causa uma falsa realidade
A impressão de liberdade
E ao mesmo tempo reclusão
Melancolia estagnada
Ironia engasgada
Memórias do que vivi
Deixo o tempo passar
Certo de que passará
O que sinto dentro mim

sábado, 11 de setembro de 2010

Dia ruim!

Em virtude de um péssimo dia, não postarei nada além de um poema que foi escrito em duas cidades: Guapé/MG e Rio de Janeiro/RJ. Só pra constar, foi mais um poema que começou de um jeito e terminou de outro. Mas, tá bom assim!

Tão nós

Inteiramente meu
E teu simultaneamente
Não me lembro do que
Ocorreu primariamente

Fingindo ser meu
Esquecendo-me que é teu
Sigo reto um caminho
Que há tempos se perdeu

Em poeira, imerso
Compactado em tormento
Desconsidero-o ser assim
Um lugar sem conhecimento

Sinto-me perdido
Achado em mil eventos
Sinto-me contido
Disperso ao mesmo tempo

Esse sou eu
Tão teu e nosso
Essa é você
Tão eu que endosso

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Voltas...

Olá pessoas! Quanto tempo, hein? Pois é, estive fora por motivos de trabalho, mas agora estou aqui para manter esta budega atualizada!
Estas semanas foram bem intensas em diversos aspectos, o que também contribuiu para minha ausência. Dentre estes aspectos, um deles me chamou atenção. Certamente poderia ficar horas aqui dissertando sobre o assunto, mas prefiro ser breve, objetivo e sucinto desta vez (é... as coisas mudam...).
Estive pensativo durante os dias que passei fora e cheguei a algumas perguntas: por que esconder aquilo que sentimos de alguém que é tão querido e te faz bem? Será que é realmente válido seguir em frente na marra, deixando para trás pendências que fingimos esquecer para que a vida seja um pouco mais fácil? Vale mesmo a pena abandonar tudo só pra evitar sentimentos ruins? Pois bem, resolvi que não deveria desistir tão facilmente daquilo que eu queria. Fui atrás, de mansinho para não ser pego desapercebido, e, quando menos esperava, comecei a notar mudanças. O que se passava? Eu não sei direito e pretendo não saber mesmo! Sem expectativas? Não... já desisti de fugir delas! Aceito-as de bom grado! O momento é outro e o quero viver da melhor forma possível! O que será daqui pra frente? Bem, eu, particularmente, não me importo! Já disse e repito: quero viver o hoje! Gostaria de postar vários trechos de músicas que poderiam representar esse momento, mas colocarei um aqui que faz um sentido diferente.

"Feche a porta do seu quarto
Porque se toca o telefone
Pode ser alguém
Com quem você quer falar
Por horas e horas e horas..."
(Eu Sei - Legião Urbana)

Mas, se quiser entender o que se passa, veja Apenas mais uma de amor do Lulu Santos!
Ah, só pra não parecer que não tenho um poema pra situação, aqui vai um!
Resumindo: o mundo dá voltas!

Voltas

O mundo dá voltas
E acaba no mesmo lugar
A vida dá voltas
Sem destino para voltar
O mundo dá voltas
E faz com ele viajar
A vida dá voltas
E não volta para o mesmo lugar
O mundo dá voltas
Muita coisa pode mudar
A vida dá voltas
Várias pessoas se pode encontrar
Mas fique certo que um dessas voltas
Um dessas pessoas você vai amar.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Como estou me sentindo hoje?

Hoje está sendo mais um dia de dúvidas acerca do que me mantém associado à determinada pessoa. Já perguntei pessoalmente, na desesperada tentativa de esclarecer de vez o assunto. Porém, quanto mais tento entender, menos sei do que se trata.
Não adianta! Eu fujo dos sinais como um gato foge do banho. Ignoro-os a todo custo, a fim de não dar interpretações equivocadas ao “sou legal, não estou te dando mole”. Entretanto, no fim do dia, quando a cabeça repousa, sou pego pelos mesmos pensamentos dos quais me afasto (ou pelo menos tento) durante todo o dia.
Vivo de porquês: Por que tenho que me importar tanto com ela? Por que ela se faz tão estranhamente importante na minha vida? Por que tento sempre a incluir em tudo que faço? Por que eu? É só isso que quero entender! POR QUE EU? Logo eu... cheio de expectativas, falhas, anseios e outras coisas que me fugiram à cabeça agora. É sério! Por que ela tem que querer falar logo comigo quando está chateada com algo? Por que ela insiste em querer conversar comigo, sair comigo, estar comigo? Não cabe a mim responder.
Resposta para isso tudo? Não tenho! Eu simplesmente não sei nenhuma delas.
Se você me perguntar agora o que sinto por ela, direi simplesmente que a amo de um jeito que não sei explicar. Mas, se forçar um pouco, direi que me sinto tão intimamente ligado a ela, que a amo como irmã. Eu me preocupo com o bem estar dela, se ela está comendo direitinho, se está se sentindo sozinha na casa nova, se quer companhia pra ir até o mercado ou apenas pra passar o tempo. O problema é quando a tenho perto de mim. Irmãos não sentem vontades “estranhas” quando estão pertos um do outro... Fujo disso! Concentro-me em outras coisas. Afasto qualquer tipo de pensamento leviano acerca desse assunto! Não quero inventar o que pode ser que não exista! Afinal, somos amigos!
Ah, como eu gostaria de apenas cortar todos os laços e seguir em frente. Mas não... há algo maior que me mantém preso a ela. Luto, reluto e não me calo. Instintivamente, continuo me desfazendo de toda e qualquer expectativa que possa surgir (e surge!). Estou realmente determinado a deixar tudo isso de lado e viver para mim. O problema é que, de alguma forma, a gente mantém uma conexão estranha e complexa. É tudo muito complicado. Eu realmente preciso encontrar um modo de a arrancar de vez da minha vida. Mas, quero fazer isso de forma justa e digna. Não vou fugir como um covarde. Preciso dar o exemplo para que ela faça o mesmo. Continuar neste chove não molha será ruim para mim, mesmo sem saber se também será para ela.
Sinto vontade de escrever sobre isso tudo, como acabei de fazer, mesmo sem saber se ajuda de alguma forma. Bem, acho que ajuda sim, pois é a manifestação de aspectos que me incomodam e me fazem refletir em quão estranhas e engraçadas são as relações interpessoais.
O que vão pensar de mim ao ler isto? Confesso que não me importo muito. Se escrevo e coloco aqui é porque tenho plena consciência desta atitude. Se não quisesse, simplesmente não postaria!
Ah, deixa pra lá.
Bem, só pra não ficar sem um poeminha, colocarei um que escrevi num momento de revolta com o mundo. Relaxem, não é uma constância na minha vida! Mas, todos temos dias assim...

Devorando

Devorando-me antropofagicamente
Consumindo-me eu meu individualismo
Egocêntrico e narcisista
Sigo a voracidade que me faz sobreviver em meio ao caos.
Metaforicamente me refaço em mar e fúria
Procuro uma independência fugaz e efêmera
A fim de, com ela, fazer o que bem entender.
Instalo-me nos softwares de minha mente leviana
E reprogramo o sistema.
Sagazmente começo um novo começo
Non-adaptation mode ligado
Disposto à inovação.
Pelo próprio espelho, rechaçado?
Talvez não seja tão estranho assim.
Pelas pessoas, desdenhado?
Continuo achando normal.
Seria esse o preço a pagar pelo desapego
Viver assim no desassossego?
Impressa até o cabelo, Hostilidade.
Fujo da cara de desespero com facilidade
Com inerente eloqüência
A verdade disfarço.
Remexo, viro do avesso
Devoro-me no terraço.
Gargalhadas enlouquecidas
Confortam meu habitat.
Loucura é sempre bem vinda
Não consigo a evitar.