domingo, 22 de agosto de 2010

Trilogia - Parte III

Para finalizar, aqui vai o que me deu, provavelmente, menos trabalho pra escrever. Por quê? Ah, essa é muito fácil. Manda uma mais difícil (Chaves rules!!!)! Bem, foi menos complicado porque fala sobre sentimentos-sentimentos. Não são anseios, vontade de mudar ou coisas do gênero. Parafraseando Jota Quest, Este não é mais um poema de amor. São pensamentos soltos, traduzidos em palavras pra que você possa entender o que também não entendo. Simples assim!
Confesso que não tenho um nome bom para ele, por isso decidi deixar Saudade de você, que foi o primeiro que me veio à cabeça.
Mas, quer saber? Acho que tô mais distante dele hoje do que quando o escrevi. Porém, o mais curioso é que sei que, com a mesma facilidade que este pensamento me vem, ele também se vai! Ai ai ai... adoro minha vida!
Sem mais delongas e para fechar a Trilogia, aqui vai:

Saudade de você

O que fazer se ainda sinto teu cheiro impregnado em cada fração de meu ser?
Se tua presença ainda habita cada cômodo incômodo de minha mente.
Se teu corpo está impresso como digitais pelo meu.
Se em meu vasto vocabulário a palavra mais empregada é teu nome.
Busco alternativas incoerentes que me façam entender.
Desfaço-me de teus olhares, vulgares chamativos ao encontro de você.
Recolho-me à minha idéia vaga do que é querer te ter.
Desconserto-me em meu concerto, não sei bem se enlouqueço ou se apenas sou assim.
Alter ego, onde estás? Se minha procura é ineficaz, se a loucura me refaz, então por que se esconder?
Não há razão para tal.
Saudade é tão normal.
Fantasiado, aprisionado em desapegos, sigo minha própria razão.
Razão irracional, arquitetada em cristal, que insiste em me lembrar.
Estou preso a falsas promessas recuperadas por minha memória eidética.
Não consigo me esquivar.
Os olhos surgem como aquedutos pelos quais escoa até a face um jorro de lágrimas.
Um canal pelo qual se estabelece uma comunicação entre os sentidos do corpo e da alma.
Engasgada em meu próprio sorriso, pedindo para ser extravasada, está minha vontade.
Mas o que fazer?
Paradoxalmente, trancado em você encontro minha liberdade.
Esta é a condição que escolhi para viver:
Assumir que te amo e é impossível te esquecer!
Por que inventar novos valores?
Por que não saborear os dissabores?
Você disse que não seria a pessoa certa para mim. Eu acreditei.
Você disse que não era boa o bastante. Disso também sei.
Se tua presença me faz rima.
Se tua tristeza me convida
A te reanimar
Deveria eu desistir de te encontrar?
Confesso que já tentei.
Tentativas vãs, eu sei, falhei!
E por isso decidi!
Não importa o que aconteça
Se você não sai da minha cabeça
Dentro dela ficarás.
Pode não ser o mais seguro, mas eu gosto do escuro e é lá que quero estar.
No obscuro escuro dos teus olhos. Lugar um tanto quanto incógnito.
Quando estiver disposta a amar, basta ir lá me procurar...

Um comentário:

  1. Coragem!
    para admitir! Para determinar!
    seguir a vida a esperar...
    realmente precisa de coragem!
    parte III
    coragem flui em minhas veias como sangue... sangue que pulsa forte no meu coração...
    hoje acordo e digo para o mundo..
    amo Alguém, que vivo a esperar...
    sorte...

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