segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Internet, mudanças e "algo mais" - Parte II


“Mudei, mudei muito. As vezes sinto a minha falta, mas outras vezes acho que foi um alívio.” (escrito por Caio Fernando Abreu, postado no Facebook por Juliana Sorella)

É com este trecho que começo a segunda parte da trilogia sobre Internet, mudanças e algo mais. Afinal, embora o texto seja curto em seu tamanho, é longo em significado.
PS: Atentem para o fato de que já vários hiperlinks nas citações! Acho que é uma forma legal de evitar que vocês percam tempo caso queiram visitar o link sugerido (viu como penso nos meus queridos seguidores?! ^^)

Parte II – Quando é hora de mudar?!

Quem acompanha este blog desde os primórdios já está careca de saber sobre o processo de mudança pelo qual passei desde o ano passado (para maiores informações, basta procurar nas postagens antigas). Dissequei cada momento ao longo de diversas postagens, numa época que cada dia era diferente e recheado de novidades para mim. Claro que devo boa parte deste processo à minha Contraparte querida (CP, obrigado, thanks, gracias, merci, grazzi, danke, arigatou...). Entretanto, não estou aqui para ficar revivendo o passado e sim para falar sobre o que nos motiva a mudar.
Certa vez escrevi um pequeno texto sobre mudanças para dar a uma menina por quem estava apaixonado (que não é a mesma citada acima):
“Mudanças, mudanças e mudanças! Assim que são feitas as nossas vidas. Algumas são boas, outras nem tanto, mas o que importa no fim de tudo é que através delas chegamos ao nosso objetivo. Ultimamente tenho passado por um período de mudanças um tanto quanto favorável. Resolvi abrir mão das pequenas e insignificantes coisas da vida e dar mais atenção àquilo que me faz realmente bem. Resultado: ainda não descobri, mas sei que estou melhorando em alguns pontos. (...)”. O restante não vem ao caso (não ainda...), pois o essencial está aí.

Mas, o que nos leva a querer mudar?
Embora não seja a melhor pessoa para falar sobre o assunto, sei que posso contribuir (assim como todos podemos) de alguma forma para o melhor entendimento do mesmo.
Durante meu momento “metamorfose ambulante” do ano passado escrevi alguns poemas/textos, os quais, ao longo do tempo, foram refletindo estes diferentes estágios de mudanças. O que percebo quando os releio é que algo havia de errado e que precisava ser consertado/modificado/refeito, mas que a inércia do dia a dia e o comodismo acabavam por me impedir. Ou, provavelmente, estes fatores apenas me desanimavam a querer mudar e, juntamente com a falta de um incentivo, de uma faísca inicial, apenas me conservavam naquela mesmice com a qual eu já estava acostumado.
E é aí que vem um ponto importante: o reconhecimento de que algo está errado e precisa ser modificado.
Se você, querido leitor, tiver um pouco mais de memória, lembrará que falei um pouco sobre isto na postagem Sentindo-se leve, na qual abordei a questão dos pesos que levamos em nossas vidas e como devemos tentar agir para os amenizar. Neste post há uma questão central semelhante, que é o fato de que, ao assumirmos nossa necessidade pelo “algo novo”, devemos buscar um modo de amenizar nossas confusões. Isto é, MUDAR!
Não importa o modo como será feito, mas as consequências geradas a partir daquilo que resolvemos deixar para trás em prol de algo diferente, algo novo, algo que substitua aquilo que não queremos mais ser. Sabe aquela coisa de “Eu não tenho mais a cara que eu tinha. No espelho essa cara já não é minha. É que quando eu me toquei achei tão estranho. A minha barba estava deste tamanho.” (Não vou me adaptar - Nando Reis)? Dat’s what I’m talking about, fellows!!!
Pare de ler este post logo após a série de perguntas a seguir e faça uma ligeira auto-avaliação:

- O que tem feito de novo nos últimos dias?
- O que tem mudado em sua rotina?
- O que tem feito para mudar aquilo que te incomoda?

Pensou bem?! Então pode prosseguir!

Acho que um dos problemas principais pelos quais passamos quando estamos “presos no final de uma bola com corrente” (Para entender esta referência, procure a música Amsterdam, do Coldplay), é que sempre queremos revolucionar o nosso interior da maneira mais rápida, intensa e indolor, o que nem sempre é possível (diria que nunca, mas tudo bem)!
Não sei se dá para simplesmente jogar tudo pelos ares e resolver mudar da água para o vinho da noite pro dia! Nessas horas é importante lembrar que, embora necessárias em alguns momentos, determinadas mudanças precisam ser pensadas, calculadas e/ou vivenciadas aos poucos. Uma coisa é você acordar em um belo dia ensolarado decidido a mudar o corte de cabelo, chegar no salão e pedir para passar a máquina zero! Outra beeeeemmm diferente é assumir que o atual emprego não é exatamente o que te faz feliz e decidir que precisa mudar o quanto antes, a fim de evitar futuras visitas a um divã. Ou seja, é preciso pensar bem antes de fazer a escolha que julgamos, pelo menos para aquele momento, correta!
Que fique bem claro que não estou aqui pregando mudanças aleatórias e sem embasamento ou dizendo que tudo isso é muito fácil! Eu mesmo tenho sérios problemas para mudar determinados pontos em minha vida (lembram-se do Reinaldo será sempre Reinaldo?). Claro que, aos poucos, vou ajustando algumas arestas.
Lembre-se que o ideal, como o nome já sugere, está só na ideia... então, não perca muito ATP se chateando/frustrando por não conseguir chegar ao que você realmente gostaria de ser. Relaxe! O importante na jornada é o quanto as nossas mudanças poderão influenciar positivamente nossa estadia aqui na Terra (Uau! Filosofei agora!). Para ilustrar bem este ponto, há um trecho de uma música do Gabriel O Pensador que se encaixa perfeitamente:
“Muda, que quando a gente muda o mundo muda com a gente
A gente muda o mundo na mudança da mente
E quando a mente muda a gente anda pra frente
E quando a gente manda ninguém manda na gente!
Na mudança de atitude não há mal que não se mude nem doença sem cura
Na mudança de postura a gente fica mais seguro
Na mudança do presente a gente molda o futuro!”
(Até quando? - Gabriel O Pensador)

No meio desta confusão que fica a cabeça quando se está realmente levando a sério esta coisa toda de mudança, aposto como você achará que o resultado final não será tão ruim quanto o que parecia antes de apostar em querer ir de encontro à inércia vigente e fazer algo diferente, nem que seja só pra variar.

A fim de terminar este post (deixei-o menor para compensar o passado... eheheheh!!!), fica aqui um pensamento consolador:

“Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma." (Antoine Laurent de Lavoisier, químico francês considerado o criador da química moderna)

Até a próxima com o final da trilogia...

sábado, 12 de novembro de 2011

Internet, mudanças e "algo mais" - Parte I


“Eu voltei! Agora pra ficar. Porque aqui... aqui é meu lugar. Eu voltei pras coisas que eu deixei. Eu voltei...” (Bem vindo ao Blog, Roberto Carlos).

Sim sim, salabim! Sou eu mesmo! De volta ao Blog! Ai, que saudade de escrever neste espaço... mas, confesso que não o fiz porque muitas vezes tive preguiça de escrever e/ou pensar em algo pra postar. Anyway, o importante é que estou de volta após um longo tempo afastado.
AVISO IMPORTANTE: Esta será uma postagem bem longa. Sugiro que vejam o tamanho dela antes mesmo de começar a ler. Afinal, entendo que nem todos temos saco pra ler por muito tempo. Além disto, a fim de compensar o tempo que fiquei sem postar, farei uma postagem “trilógica”, isto é, será uma trilogia, infelizmente, em apenas 3 partes (quem conhece Douglas Adams saberá do que estou falando)...

Parafraseando Pinky, da dupla Pinky e o Cérebro: “E o que vamos fazer hoje, Reinaldo?!” – Hoje vamos usar as sugestões alheias pra criar um tópico misto. Talvez por isso a postagem fique tão extensa.
Deixando o prólogo de lado e usando a frase clássica de Mike Goldberg, narrador do UFC: “And here we go!”

Parte I - Eu e a Internet

Como todos sabemos, o uso da Internet por parte da população tem crescido cada vez mais (e parece que não parará de crescer tão cedo). Seja com fins educacionais, profissionais ou mesmo para lazer (ah, vai... todos sabemos que este é o principal), a cada dia passamos mais tempo navegando na “Grande rede” e, com a evolução da tecnologia, este acesso se torna ainda mais facilitado. Afinal, hoje podemos acessar a Internet de quase todos os lugares! Mais que isso! Assim como Dr. Sheldon L. Cooper, do seriado The Big Bang Theory, estamos tão acostumados à Internet que nos esquecemos que há outros métodos de comunicação mais “simples” (vide os métodos usados por ele na descrição do vídeo, caso não entenda bem Inglês).
Desta forma, estamos expostos aos mais variados conteúdos e formas de expressão, o que gera uma pergunta importante: como será que lidamos com tudo isso?!
Talvez você nunca tenha parado pra pensar a respeito, mas todos os dias somos bombardeados com incontáveis informações e pontos de vista provenientes dos mais diferentes meios de comunicação (como o tópico aqui é sobre a Internet, vamos nos ater somente a ele). Porém, o mais curioso é que estas informações não são fornecidas apenas por sites especializados em notícias. Pelo contrário, blogs, vlogs e redes sociais (e aqui falo de qualquer uma) são cada vez mais fonte de notícias... sejam interessantes ou supérfluas. E é aqui que levantarei acampamento!

Redes sociais: por que participamos e para onde iremos?!

"Você não pode fazer 500 milhões de amigos, sem fazer alguns inimigos." – O slogan do filme A Rede social, que conta a história da criação do Facebook, já diz um pouco do que penso. Calma, galerinha! Não estou pensando em ter muito inimigos no sentido real da palavra... mas acho que alguns entenderão perfeitamente meu ponto de vista.
Você já parou pra pensar a respeito do objetivo de uma rede social? Se não, este é o momento.
De acordo com a Wikipédia, “uma rede social é uma estrutura social composta por pessoas ou organizações, conectadas por um ou vários tipos de relações, que partilham valores e objetivos comuns.” Ainda de acordo com a Wikipedia, “um ponto em comum dentre os diversos tipos de rede social é o compartilhamento de informações, conhecimentos, interesses e esforços em busca de objetivos comuns.” (quem tiver mais interesse, só ver o link)
A partir destas definições, podemos fazer algumas observações importantes:
1) Ao aceitarmos alguém em nossa rede social, partimos do princípio de que aquela pessoa partilha algo em comum conosco;
2) Uma vez em sua rede social, estamos sujeitos a “aceitar” os pontos INcomuns que temos com as pessoas que compõem nossa rede;
3) Não necessariamente tudo que é partilhado será aproveitado pelos envolvidos;
E o mais importante (do meu ponto de vista):
4) Quer privacidade e que não comentem sobre a tua vida? Há duas escolhas bem simples: i) NÃO crie um perfil ou ii) NÃO poste coisas que não gostaria que outros soubessem (irrita-me profundamente ver pessoas reclamando que querem privacidade ou que parem de cuidar de suas vidas em plena rede social).

A partir destas observações é que entro no assunto propriamente dito.

Embora não conheçamos e/ou façamos parte todas, há dezenas de redes sociais espalhadas pela Internet: Orkut, Facebook, Twitter, Myspace, Linkedin, e por aí vai!
Mas... já pararam pra pensar na enorme quantidade de besteiras esgurmitadas (essa é pra quem é Zé Graça Master ou Zé Gracete!) diariamente nas mais diversas redes sociais?! “Ah, Reinaldo, mas é pra isso que servem o Face e o Twitter!” – Quase concordo com você. Quase porque, se é uma rede livre, você tem o direito de postar o que bem entender. Entretanto, o que acontece na maior parte das vezes é que muitas pessoas esquecem que as redes sociais deveriam ser lugares para compartilhamento de informações (in)úteis (afinal, quem não curte uma cultura inútil de vez em quando?!), (re)encontro de amigos (acho que este é um dos pontos altos de uma rede social) e, obviamente, para entrar em contato (seja pessoal ou profissional) com outras pessoas. Ao contrário, o que mais se vê nas redes sociais (pelo menos na minha e sei que na de algumas outras pessoas também) é um número cada vez maior de gente fazendo do seu perfil um diário. Pior! Fazendo dele uma espécie de “prestação de contas” do que é feito ao longo do dia. Vai dizer que não é um saco entrar na tua página e encontrar um monte de postagens do tipo:

- “Bom dia, Face!” (“Boa tarde” e “Boa noite” também são válidos);
- “Saindo pra night agora! Beijos pra quem fica!”;
- “Banhooooo!!!”;
- “Me arrumando pra sair!”.

Agora, diga-me a verdade: você realmente está interessado em toda esta idiotice disfarçada de postagem?! Se tiver o mínimo de inteligência, dirá que não. Caso a resposta seja “Sim!”... bem, cada um sabe o que quer da vida e não estou aqui para julgar (embora o tenha feito subliminarmente na frase anterior).
Quando vejo este tipo de postagem sempre me pergunto o que o sujeito estava querendo com aquilo. Será a necessidade pura e simples de exteriorizar tudo que tem em mente ou é simplesmente por hábito? Será que é pra dizer que posta diariamente naquele canal de comunicação ou é só um modo de conseguir chamar atenção (seja de forma positiva ou negativa)? Bem, como não tenho como adivinhar, fico apenas com minhas conclusões acerca do assunto (e que não são nada animadoras). Até posso estar julgando erroneamente os propósitos daqueles que insistem em querer mostrar pra Deus e o mundo que sua página pessoal é atualizada constantemente, não importando o conteúdo das postagens. Mas, o que incomoda, de fato, é a banalização de um instrumento que poderia ser muito útil. Vai dizer que você não sabe que muitas empresas vivem de olho nas redes sociais, não apenas para recrutar profissionais como também para “vigiar” seus empregados? Então está na hora de prestar mais atenção nestes detalhes.
Entretanto, o problema não é apenas o número crescente de postagens imbecis (nem entrarei na questão dos intermináveis pedidos de adesão a joguinhos e eventos idiotas que prometem prêmios em troca de propaganda gratuita). Pensemos juntos: se o número de postagens cresce é porque há mais tempo sobrando para que elas sejam postadas. Uma mensagem não se posta sozinha, o que sugere fortemente que alguém a colocou ali. Logo, há alguém que não tem o que fazer postando algo, mesmo que seja às 3 h da manhã de uma quarta-feira (nem todos têm o hábito de usar a noite pra dormir, não é Lezi?! Eheheheheh!!!). O ponto é que estamos passando cada vez mais tempo em frente ao computador atualizando nossos “n” perfis em redes sociais, quando deveríamos estar aproveitando o tempo para ler, namorar, ver um filme, rir com os amigos, limpar o quarto, trabalhar, sair aleatoriamente pelas ruas... ou seja, praticar atividades extra-computador (e aqui não me refiro apenas a PCs e notebooks, mas também aos mais variados trecos eletrônicos que nos permitem acesso à Internet). Para se ter uma ideia, segundo pesquisa do Ibope/NetRatings, o Brasil é o país que mais passa tempo em sites relacionados às redes sociais. Ficamos, em média, cerca de 5 HORAS POR MÊS em frente ao computador usufruindo deste tipo de site, enquanto os demais países pesquisados ficam, em média, 2 h por mês. Pode não parecer muito, mas é um tempo que já estamos deixando de aproveitar para outras atividades.
Há um víde curioso da DTAC, uma empresa telefônica tailandesa, que mostra o que acontece quando usamos demasiadamente o celular. O fato é que o mesmo acontece quando usamos o computador. Vi há alguns dias uma frase que dizia algo como “Facebook: unindo amigos distantes e afastando amigos próximos!”, que não passa do reflexo do que vivemos atualmente. Bem, eu mudaria um pouco esta frase para algo como: “Facebook: reencontrando amigos distantes e deixando de lado amigos próximos!”, pois o que acontece é que, muitas vezes, ao encontrarmos um antigo e distante amigo nas redes sociais, adicionamos apenas para um “Oi! Quanto tempo? O que tem feito?” e nada mais. Depois deste contato inicial, o tal “amigo” passar a ser apenas mais um número na estatística do perfil.
Este é outro ponto curioso que geralmente noto em redes sociais: a banalização da “adição ao perfil”. Ora bolas! Se a bendita rede é para te conectar a amigos, porque tanta gente desconhecida insiste em te adicionar apenas para mostrar que tem “500 milhões de amigos”?! Ah, come on! Se há uma coisa que também não suporto é gente que se preocupa mais com quantidade que com qualidade, ou seja, gente que prefere ter n!^n! (se não entendeu, está na hora de estudar mais matemática. Para esclarecer, procure por “Fatorial”. Para constar, “^” é usado como indicativo de que o número à direita do símbolo é o expoente de uma potência cuja base é o número à esquerda do mesmo) amigos, mas que não fala com 0,1% deles (este número é em homenagem à namorada... eheheheh!). Isto apenas me sugere a necessidade que algumas pessoas têm em mostrar que são “queridas” pelo fato de terem muitas conexões nas redes sociais. Ai ai...
Bem, acho que já falei demais nesta primeira parte. Espero ter exposto meu ponto de vista de forma “simples e objetiva” (Rá! Jamais será!) e que coloquem os seus pontos de vista nos comentários (caso queiram, claro).
Finalizo então com uma afirmação baseada na definição apresentada aqui sobre redes sociais, usando algo muito comum em imagens do próprio Facebook (alguns irão conhecer):
Rede social: você está usando isso errado!!!

Até a próxima!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Sentindo-se leve!


Sentindo-se leve

Certa vez estava num destes sites de relacionamentos e comecei a conversar com uma menina. Seu nome era Raphaella e morava em Recife, PE! Uma menina muito inteligente, mas com um sério problema de saúde: era depressiva (e aqui falo de Depressão mesmo!). Certa vez (pra ser mais exato, no dia 05/03/11), enquanto conversávamos, ela escreveu o seguinte (fiz alguns ajustes pra tirar da linguagem de Msn): “Eu não quero mais viver, meu bem. Mas vou deixar tudo certinho. De início, tô me desapegando da galera da faculdade. Em pouco tempo eles nem lembram mais de mim. Depois vou preparar o pessoal do trabalho. Por último amigos e família. Meus amimais já perceberam. Não vão sofrer!”
Depois de uma longa conversa, ela finalmente mudou de ideia! Colocou a culpa desta mudança em mim, embora eu não tenha feito nada demais (até hoje carrego esta “culpa”...)!
Tornamo-nos ótimos amigos e conversamos freqüentemente! E ontem tivemos uma conversa que me fez pensar um pouco e vir até aqui para escrever! Claro que pedi permissão a ela pra colocar trechos do que conversamos, a fim de ficar mais claro! Tudo começou com a frase de Msn dela que dizia Eu te amo!. Assim que entrei, respondi de pronto Eu também te amo! e ela respondeu Oh meu Deus!!! Você respondeu a minha frase!. Embora não tenha visto nada demais naquilo, o assunto foi até que ela disse que estava lembrando o motivo pelo qual gosta tanto de mim e que isto está relacionado ao fato de eu ser tão importante a ponto de não a ter deixado morrer (eu disse que ela me “culpa” por isso até hoje...). Conversa vai, conversa vem, chegamos a um ponto interessante. Ela, que tomava vários antidepressivos, parou de os tomar. Quando perguntei se ela estava se sentindo bem com ela mesma, respondeu imediatamente Melhor do que antes!! Aí resolvi dar uma sugestão que julguei importante: pedi para que ela tentasse se sentir “mais leve”.
Mas... como assim “Mais leve”? Explico!
Usando como exemplo a minha primeira sessão de fisioterapia, notei que tenho extrema dificuldade pra fazer algo relativamente simples: relaxar a cabeça!
É sério! Fiquei tomando "bronca" do fisioterapeuta o tempo todo por estar com os músculos presos, contraídos. Daí já se pode concluir algo importante: o fisioterapeuta terá muito trabalho comigo! Eheheheheh!!!
Mas, tirando esta parte, acho que o exemplo é ótimo por uma coisa: a citação da palavra preso.
De acordo com o Dicionário Aurélio:
Preso Adj. 1) Seguro por corda, correia, corrente, etc. 2) Condenado à prisão. 3) Detido pela polícia. 4) Sem liberdade ou ação de movimento.

Neste caso, estamos lidando com a quarta opção!

Sinto que estou preso a muitas coisas e sinto cada vez mais que não estou conseguindo me desprender delas. Algumas porque preciso finalizar antes de seguir um próximo passo; outras porque simplesmente não tenho coragem de as fazer; e, por fim, outras porque não tenho dinheiro mesmo pra fazer algo diferente!
Tenho tentado pensar em modos de lidar com tamanha prisão e como sair dela, mas confesso que tem sido bastante complicado! Entretanto, a consciência de que algo está errado e deve ser mudado ajuda-me a entender que é importante reconhecer que se precisa de ajuda para trilhar por estes árduos caminhos. Mais que isso, mostra-me que o desejo de mudança é fundamental nesta empreitada.

Tal processo de mudança pode ajudar em vários aspectos da vida.
Retornando ao exemplo da fisioterapia, notemos o seguinte: vou ao fisioterapeuta porque tenho cefaléia cervicogênica. O mais simples e prático – e que todos fazemos – é lidar com o que é sintomático, ou seja, o que aparece como sintoma, que são as dores musculares e de cabeça. Porém, esquecemos que esta cefaléia, muito provavelmente, tem um motivo, uma raiz que deve ser encontrada e tratada. Isto é, a cefaléia é apenas a ponta do iceberg.
Se levarmos este pequeno exemplo pra outros aspectos da nossa vida, veremos que muitos incômodos aparentemente simples são frutos de algo muita mais profundo e que, muitas vezes, não nos damos conta! Assim, um pouco de reflexão sobre como estamos vivendo pode nos levar a descobrir o que há no início da via. A partir da descoberta desta etapa, creio que seja menos complicado decifrar o restante do caminho!
Embora o problema possa estar em diversos lugares, o principal sítio de ação parece ser mesmo a nossa gloriosa cabecinha! Partindo desta premissa, tenho tentado encontrar o foco inicial dos meus problemas! Tenho conseguido, mas, como dito acima, há fatores que me impedem de simplesmente seguir em frente. O que fazer nesta situação? Tentar extrair o máximo que puder e me livrar aos poucos destes pesos incômodos!
Bem, é assim que tenho tentado seguir! Devagar e sempre, eu sei, mas já é um bom começo! Quem sabe assim não encontro a leveza de espírito que tanto tenho buscado...
Outro ponto que pode ajudar é a conversa com amigos! Afinal, como dito acima, o poder da amizade é muitas vezes o necessário para sairmos de muitas enrascadas.
Por isso, caros amigos, busquemos a leveza de nosso ser! Livrar-se dos pesos é o primeiro passo e fazer o que se gosta é fundamental para sermos felizes de fato!

Bem, acho que é isso! Até a próxima... e, muito provavelmente, com poema novo!

terça-feira, 5 de julho de 2011

Atualizando (não consigo pensar num título)

Olá pessoas! Olha eu aqui mais uma vez! Disse que manteria o Blog atualizado, não disse?! Pois é o que tô fazendo! E hoje tem poema novo! E sugestões também! Então, vamos ao que interessa!

Confesso que fiquei em dúvida sobre o que escrever aqui como prelúdio do poema, pois há assuntos que prefiro deixar pra lá a tratar aqui com vocês! Nada pessoal, “coisas minhas, talvez você nem queira ouvir.” (Obrigado Contraparte por ter me “apresentado” Ana Carolina!)
De qualquer forma, esta tem sido uma semana bem agitada. Ainda tô no ritmo frenético no laboratório e tendo que dar um jeito na minha vida pessoal! Tem sido bem “interessante” lidar com tantas coisas ao mesmo tempo. Resultado disso? Doença em cima de doença! A mais nova delas é a “Cefaléia cervicogênica” (http://www.artigonal.com/medicina-artigos/cefaleia-cervicogenica-1108312.html). Além disso, meu joelho tem atacado cada vez mais. Resumo da opereta: Fisioterapia e musculação no menino! O mais curioso é que o fisioterapeuta me mandou fazer exercícios físicos (por isso a musculação) e tentar ser “mais feliz”, pois isso faz com que o cérebro libere substâncias que ajudam a relaxar e blá blá blá. Essa hora eu achei o máximo, pois só saia a Endorfinae mais nada! Fiquei esperando uma Serotonina, Adrenalina, Ocitocina... mas nada veio! Tudo bem, ele até sabia o que eu fazia da vida, mas acho que ele associou Bioquímica a uma ciência mais próxima da Química do que da Biologia (faz sentido, se olharmos o nome!). Como sou muito legal, deixei-o falar o quanto quisesse sem mostrar que eu sabia muito bem sobre o assunto abordado e que ele não precisava me explicar aquilo tudo! Ademais, o cara é super gente boa e saca bastante da parada!
Quanto ao restante, tenho tentado reavaliar alguns pontos da minha complicada vida! Tem sido uma tarefa árdua, mas acho que vou chegar a uma conclusão em algum momento. Sinto que tenho irritado/chateado/magoado as pessoas que me rodeiam com uma frequência maior do que imaginava! Cara, não é possível! Eu devo estar fazendo algo muito errado mesmo! Só não sei ainda se é por falar demais ou por não falar quando deveria. O fruto disso tudo é um ataque de melancolia profunda que me faz sentir no fundo do poço... embora este não tenha fim, pois sempre podemos cavar mais e mais (Iane Lucia Ramos Coelho, obrigado por esta pérola). Acho que isso me motivou a escrever... mas, deixa pra lá! Nada de ficar lamuriando por aqui!
Vamos ao que interessa!

Por trás

Vejo por trás da cortina
O quanto o pessoal mente
Escondem-me nas entrelinhas
O que não dizem pessoalmente

Vejo por trás dos panos
Um mundo desigual
Dores recheadas com desenganos
Servidas com pitadas de bem e mal

Vejo por trás da luz
A solução em comprimido
Para tudo que me reduz
A este estado (c)o(m)primido

Vejo no fim do túnel
Um caminho tortuoso
Por onde devo seguir
Se quiser sair vitorioso


Acho particularmente curiosa a capacidade que tenho de começar um poema de forma melancólica e triste e o terminar com sinais de esperança de que nem tudo está perdido! Quando o terminei, pensei duas vezes antes de manter este final, pois achava que não combinava com todo o restante puramente deprê! Mas, depois entendi que era melhor o manter deste jeito mesmo... sinal de que penso positivo!

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Mudando de assunto, darei aqui a sugestão literária do dia!

Quem é um pouco do tipo “Nerd” provavelmente conhecerá (ou já terá lido!) os livros desta série. Porém, mesmo que você não seja nerd, é uma sugestão muito boa para quem gosta de aventura e tem a mente (muito) aberta! Falo do Guia do Mochileiro das Galáxias, de Douglas Adams (http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Hitchhiker%27s_Guide_to_the_Galaxy). Neste link vocês encontrarão um pouco mais de detalhes sobre os livros, que formam Uma trilogia em cinco partes sensacional! Os livros são:
- O Guia do Mochileiro das Galáxias (The Hitchhiker's Guide to the Galaxy)
- O Restaurante no Fim do Universo (The Restaurant at the End of the Universe)
- A Vida, o Universo e Tudo Mais (Life, the Universe and Everything)
- Até mais, e Obrigado pelos Peixes! (So Long, and Thanks For All the Fish)
- Praticamente inofensiva (Mostly Harmless)

Douglas Adams nos apresenta um humor ácido que nos coloca em situações muito curiosas e que nos dá aquela sensação de “Ei, eu conheço esta metáfora!”. Apresenta-nos personagens de fácil identificação e personalidades interessantes! Além disso, estes livros têm uma grande contribuição para a cultura geral! Como vocês poderão ver no link, até o Radiohead – uma das minhas bandas preferidas – faz referência a está série em um de seus álbuns (o maravilhoso Ok Computer). A música Paranoid Android (SENSACIONAL!), por exemplo, é em “homenagem” a Marvin, o andróide paranoide da série.
Ah, sim, com eles vocês aprenderão o quão importante uma toalha (sim, toalha) pode ser na vida de um ser vivo (não apenas humanos...); que 42 é a resposta pra Pergunta Fundamental da Vida, do Universo e Tudo Mais; dentre outras coisas...
Resumindo, os livros são ótimos e vale muito a pena os ler!
Quanto ao filme que foi feito baseado nos livros, confesso que não tive paciência de assistir...

Bem, acho que é isso! Até a próxima!

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Balanço do primeiro semestre!

No es possibles! Repetácula
Assim diria Treco, um dos principais narradores do Mundo Canibal ao ver que estou postando pelo terceiro dia seguido! Sim, Miriam, é isso mesmo! TERCEIRO DIA SEGUIDO! Mas, hoje não tratei novidades poéticas (não fique triste, Miriam...)! Como hoje é dia 30/06/11, teoricamente estamos na metade do ano! Sendo assim, resolvi pegar as previsões que fiz no primeiro post do ano (03/01) e avaliar como as mesmas estão até o momento. Para isso, abaixo de cada tópico estará um comentário acerca do mesmo!
Vamos lá então!

- Passar novamente meu aniversário em Oriximiná (tá bom, essa não é bem uma escolha minha!)
De fato foi o que aconteceu, mas já era de se esperar, visto que já tinha viagem marcada quando escrevi o post.

- Publicar pelo menos mais um artigo como primeiro autor
Então, esta tarefa está se tornando mais complicada do que imaginava! Tinha traçado como menta fazer isso ainda no primeiro semestre, mas tá tenso demais! Continuo esperando (e fazendo por onde, claro) a concluir até o fim do ano!

- Conseguir uma namorada após o Carnaval (este é um trato que tenho com a minha afilhada de Crisma, Karol)
Então... posso pular esta parte?!

- Terminar a auto-escola (tá trevas... eheheheh!)
Biquei totalmente a auto-escola e não pretendo voltar tão cedo!

- Aprender o idioma Alemão
Até me esforcei pra estudar um pouco e a Eliene tem me incentivado! Mas, acabei me matriculando em aulas particulares de Inglês mesmo, pois preciso aperfeiçoar este idioma. Mas, a ideia não foi abandonada!!!

- Fazer ainda mais coisas que tenho vontade
Tenho me esforçado pra isso, mas confesso que tá muito complicado!

- Manter este Blog sempre atualizado e com notícias boas
Ah, vai... tirando o período do ECG, até que ele não ficou tãããão abandonado assim! Ou ficou?! Quanto às notícias boas, nada a declarar!

- Continuar com o processo de mudança, mas que seja sempre tendendo ao que acho melhor pra mim
Há determinadas coisas, características que não consigo mudar de forma alguma! Já tentei, mas é complicado! Tenho tentado conviver com elas, a fim de tornar melhor minha vida!

- Outras coisas que não sei bem ainda, pois o ano tá muito no início pra "prever"!
Quanto a isso, não sei bem o que escrever, pois não tô muito bem de memória recentemente!

Bem, espero conseguir cumprir boa parte disso até o fim do ano! E conto com a ajuda de vocês, claro!

Vejo vocês amanhã!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

E não é que saiu?!

Ora, ora, ora... e não é que estou aqui novamente para a segunda postagem em dois dias seguidos?! Quem imaginou isso, hein?! Tenho certeza que nem a Miriam achou que isso pudesse acontecer! Eheheheheh!!!
E o que me traz aqui tão rapidamente (Mais uma vez, tenho certeza que nem a Miriam poderia imaginar... embora o motivo seja algo que ela sempre torce para que aconteça!)? Um Poema! Sim caros leitores/seguidores, um poema... e é exatamente o que não consegui escrever ontem! Tudo bem que saiu despretenciosamente (como deve ser!) e não se parece muito com os trechos que postei ontem. Simplesmente tive vontade de escrever... a inspiração começou a fugir lentamente, mas consegui a agarrar a tempo! Se está bom ou não?! Não cabe a mim decidir. Pra variar, escrevi o que tava pensando... e só depois me ocorreu que poderia ser o poema que queria!
Espero que este seja um recomeço da escrita, pois sinto falta disso e vocês sabem! Pra se ter uma ideia, meu último poema tinha sido escrito no dia 23/11/2010!!! Tem noção de que já estamos praticamente em Julho de 2011?! Foram 7 meses e 6 dias de jejum poético! Afff...
Bem, sem mais delongas, aqui vai!

Abrigo

Trancado, sozinho, disperso
Recolho pela casa meus restos
Enfim, não consigo seguir.

Imagino o caminho inverso (reverso?)
Como será o verão, o inverno
Onde não sou capaz de ir?

Neste momento de indecisão
Dividido entre o “Sim” e o “Não”
Aflito me (des)encontro.

Batalho, reflito ou luto?
A glória, o empate ou o luto?
Só sigo, é isso e pronto!

O pensamento confuso permeia
Por lugares que a alma vagueia
E se esconde quando está em perigo

Fico imerso em escuridão
Junto à melancólica solidão
Refugiado em meu abrigo.


Ah, antes de encerrar, gostaria que colocassem nos comentário da postagem anterior o que acharam das sugestões (caso tenham ouvido, claro!) e se querem que eu escreva sobre algo em particular!

É, acho que é isso!

Até a próxima!!!

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Depois do recesso, de volta ao Blog!

Adivinha quem está de volta?! Sim-sim, Salabim! “Sou eu, abestado!” (como diria “nosso” deputado Tiririca). Depois de um loooongo mês ausente do Blog, cá estou tentando, lentamente, retomar as postagens! Como fiquei muito tempo fora, tentarei postar vários assuntos aqui! Então vamos a eles!

- ECG
Como coloquei no último post, o motivo de ter “abandonado” o Blog foi o meu ECG. Foram semanas intensas, nas quais ficava horas lendo artigos e/ou montando a apresentação. Deixei de lado muita coisa pra me dedicar ao ECG, mas valeu a pena. Irritei-me diversas vezes por variados motivos, tive minhas crises existenciais, problemas clássicos de saúde relacionados ao estresse, entre outros! Maaaas, felizmente fui aprovado (com louvor!) e isso é o que importa! Sendo assim, página virada e mais um passo dado rumo à obtenção do grau de Doutor em Química Biológica!

- Vida no laboratório (ou profissional, como queiram!)
E quem achou que eu teria algum descanso após a Maratona ECG, está completamente enganado! Foi terminar a apresentação e ir direto pro lab preparar reagentes e protocolos pra começar os experimentos da Maratona Aclimatação! Tem sido tenso desde 6º-feira de manhã, sem prazo pra acabar (mentira! Acabarei em duas semanas...). Mas, estava sentindo falta disso, pois fiquei sem fazer experimentos praticamente todo este tempo no qual me dediquei ao ECG! Logo, não posso reclamar (e não o estou fazendo!).

- Vidas fora do laboratório
Como de costume, minhas vidas fora do laboratório andam... e ponto! Altos e baixos, como qualquer vida, mas tô indo! Confesso que ando cansado (conotativa e denotativamente falando) de muita coisa, mas, conforme prometido anteriormente, não tratarei mais deste assunto no Blog! Quem quiser que pergunte “pessoalmente”... eheheheheh!!!

- O que tá rolando de novo?!
Bem, como disse num dos posts anteriores, darei algumas sugestões do que tem me agradado em vários âmbitos (música, vídeo, livros, etc). Hoje falarei sobre duas bandas que têm me agradado bastante e que quase não têm saído da minha playlist: Belle & Sebastian (http://pt.wikipedia.org/wiki/Belle_%26_Sebastian) e The National (http://pt.wikipedia.org/wiki/The_National).
Ambas fazem músicas boas de se ouvir, daquelas que trazem uma sensação gostosa e vontade de viajar! Outra coisa em comum é que ambas são bandas “desconhecidas” do grande público (tanto que são classificadas como Indie Rock). Talvez quem tenha assistido (500) Days of Summer (500 dias com ela, em português, que também recomendo muito!) lembre-se de uma citação de Belle & Sebastian feita pela protagonista (“Colour my life with the chaos of trouble”, da música The Boy with the Arab Strap). Além disso, B&S também é citada em alguns seriados de TV. Quanto a The National, não conheço citações em filmes/seriados.
Quanto aos estilos, acho que são bem diferentes! Enquanto B&S faze um som animado e descontraído em muitos momentos, The National traz um som mais intimista e melancólico quase o tempo todo.
Ah, nada melhor que colocar pra ouvir! Aí vocês entenderão o que falo. Pra isso, escolhi as músicas que mais gosto de cada banda: The Boy with the Arab Strap do B&S (http://www.youtube.com/watch?v=yZwB7b_kEYw) e Terrible love do The National (http://www.youtube.com/watch?v=h9XfRlYFXdk&feature=feedlik). Caso gostem, sugiro os seguintes CDs: The Boy with the Arab Strap do B&S e High Violet do The National.

PS: Aí vocês devem estar de perguntando de onde diabos eu conheço determinadas bandas! De fato, tenho experimentado ouvir muitas coisas diferentes e parte disso se deve às sugestões do Régis Tadeu (sim, aquele cara que quebrava CDs no programa da Luciana Gimenez e falava mal de todos os calouros do Raul Gil). Ele faz umas citações legais sobre várias bandas na coluna dele no Yahoo! e conheci The National na seleção de melhores CDs de 2010. B&S veio por tabelinha porque ele indicou na mesma seleção o CD de uma ex-vocalista do B&S, Isobell Campbell, com um cara chamado Mark Lanegan. Mas, este é assunto pra um próximo post.

- Mais uma sugestão? Não necessariamente...
Uma sugestão sempre bem vinda é Jay Vaquer (tanto que estou ouvindo agora enquanto escrevo... eheheheh!)! O novo CD dele será lançado no mês que vem e o show de lançamento está marcado para o dia 19 de agosto, no Vivo Rio! Quem tiver vontade de conhecer mais é só entrar no “site” dele (http://www.fuzarca.blogger.com.br/). O título do novo álbum (5º de estúdio) é engraçado e curioso: Umbigobunker!? (no link que mandei está explicado o motivo do nome, então pouparei espaço aqui). E é a partir deste nome que coloquei o título do tópico. Não é uma sugestão apenas por ser um CD do Jay, mas porque o título deste CD me fez pensar em algumas coisas. Explico. Bunker pode ser traduzido para algo como Abrigo, Refúgio, principalmente usado pra se proteger de ataques durante guerras. Com este conceito em mente acabei tendo vontade de escrever algo a respeito, nada muito complicado ou mirabolante, mas apenas um reflexo do que tenho vivido (como boa parte dos meus poemas!). Um verso me veio à cabeça, mas não consegui o levar adiante. Claro que isso me entristece, pois só me remete à falta (que a falta faz?! Também!) de inspiração que me assola há meses... de qualquer forma, colocarei aqui o que escrevi.

- Era uma vez a tentativa de se escrever um poema chamado Abrigo
A ideia inicial, como dito acima, era de que isto se fosse um poema, mas não consegui o levar adiante. Mas, vendo pelo lado positivo, fica a sensação de que ainda consigo versar de alguma forma.
A estrofe que me veio à cabeça na hora foi:
“Um refúgio, um abrigo
É o que preciso
Neste momento de indecisão.”

Depois mudou para:
“Um refúgio, um abrigo
É o que preciso neste momento de indecisão
Olho meu próprio umbigo
Trancado do lado de dentro encontro minha solidão”

Com mais algumas transformações ficou assim, mas também não passou disso:
“Apinhado de impressões, sufocado em indecisões
Sigo aprisionado em meu próprio umbigo
Talvez porque nele encontro um refúgio, um abrigo
Um lugar para divagar em reflexões

Pelo lado de dentro vejo em espelhos
Um reflexo meu disperso em lampejos
Da alma aflita que busca repousar”

Quem acompanha este Blog talvez entenda a minha tristeza e angústia por não conseguir escrever um poema há meses! Adoro escrever e isso sempre me serviu como válvula de escape pro que estou sentindo. Assim, esta “seca poética” me aflige enormemente e me faz pensar no motivo dela. Tenho minhas hipóteses, claro, e isso só me deixa ainda mais intrigado. Pergunto-me, quase como um exercício diário, se estou trilhando o caminho correto, se minhas escolhas estão sendo as melhores e se minhas (in)decisões as mais acertadas. Concluo que não tenho uma conclusão acerca do assunto e que a vivência no meu “abrigo” pode me ajudar a refletir melhor sobre isso tudo!

Bem, pararei por aqui, pois quero ter assunto pra próximos posts (como se isso fosse um verdadeiro problema! Eheheheheheh!!!).

Vejo vocês em breve!

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Preparando ECG!

Meus queridos e minhas queridas, tudo bem?
Então, como o nome do post sugere, tô estudando pro meu Exame de Conhecimentos Gerais, que é uma disciplina obrigatório do Doutorado e que me toma muito tempo. Sendo assim, não postarei no Blog até, pelo menos, o dia 22/06 (data do meu ECG).
Espero que compreendam!
Ah, pra quem desejar saber, o tema do meu ECG será: TrOLLando a Obesidade: papel dos receptores do tipo Toll na Obesidade
Aqui vai um breve resumo do que pretendo abordar:
Uma vez que a obesidade parece estar relacionada a uma inflamação crônica do tecido adiposo, os receptores do tipo Toll (em inglês, TLR), os quais fazem parte do sistema imunológico inato, podem estar relacionados à inflamação, atuando como efetores da obesidade, bem como da resistência à insulina decorrente deste quadro de desordem metabólica.


Até lá!

sábado, 23 de abril de 2011

Lecionando

Bom dia pessoas! Tudo bem?
Pensei em explicar o motivo pelo qual não tenho escrito com frequência, mas quem é seguidor já tá acostumado à minha ausência (exceto a Miriam, que sempre diz que tem saudade do Blog! Eheheheheh!!!!). Logo, pouparei ATP nesta missão.
Neste período cumpri uma das minhas disciplinas favoritas (talvez A Favorita!) no Doutorado: Crédito Didático. E do que se trata esta disciplina? Explico: como o nome sugere, é uma disciplina na qual o aluno de pós-graduação (também tive que a cursar no Mestrado) tem que lecionar Bioquímica para alunos de graduação! Para muitos, uma disciplina; para outros, a pior coisa do mundo; para mim, uma enorme satisfação!
É sério!
Às vezes, pergunto-me de onde tirei tanta vontade de dar aulas! Afinal, quando era mais novo e era obrigado a ensinar os meus primos, eu simplesmente ODIAVA aquilo. Era um verdadeiro saco ter que parar a minha vida para ensinar meus primos mais novos. Claro que só fazia isso porque minha avó me obrigava. O curioso é que, mesmo que eu rejeitasse aquilo com todas as minhas forças, minha avó sempre disse que eu levava jeito pra ser professor, pois meus primos aprendiam rapidamente quando os ensinava.
Depois de muitos anos, tive minha primeira experiência com didática, quando comecei, em 2002, a participar como monitor dos Cursos de Férias promovidos pelo, na época, Departamento de Bioquímica Médica (hoje somos Instituto). Pra minha sorte, quase todos os seguidores estão, de alguma forma, ligados ao CF. Os que não estão, sabem do que se trata! Logo, não precisarei explicar como o mesmo funciona.
Porém, se pararmos pra pensar, a didática utilizada nos CF’s é bem diferente daquela de sala de aula propriamente dita. Assim, minha experiência real na sala de aula veio no Mestrado, quando dei aula de Bioquímica pros calouros de Medicina. A segunda veio agora, nestes últimos 2 meses, para os alunos do 2º período de Farmácia. Primeiro, foi um “sonho realizado”, pois sempre quis dar aula pra galera da Farmácia, uma vez que me formei neste curso. Segundo, que dei aula para uma de minhas ex-alunas de CF, a Natchê!
Confesso que foi uma experiência incrível!
Ao contrário da primeira vez, na qual as aulas já eram pré-montadas e eu só precisava seguir um roteiro, desta vez tive que preparar minhas próprias aulas! E, acreditem, é um trabalho enorme (que fique claro que isso não é uma reclamação, apenas uma observação)! Claro, quem me conhece sabe como fico pilhado pra preparar o melhor possível, ainda mais se tratando de aulas! Mas, a pilha é refletida em vontade de dar a melhor aula possível e fazer com que os alunos gostem do que estão aprendendo.
Confesso que ainda não sei de onde me vem tamanha vontade de ser professor! (Tá, eu sei que já disse isso acima, mas é só pra reforçar!)
E mais, desta vez peguei uma turma muito maneira (em vários sentidos!)! Como muitas coisas aconteceram neste ínterim, colocarei as que mais me chamaram atenção!

1) Um aluno incomoda muita gente... 60 alunos incomodam muito mais!

A turma era dividida em A e B, o que dava mais ou menos 40 alunos pra cada uma. Além disso, a professora responsável permitiu a troca de turmas, ou seja, quem estava inscrito na A poderia assistir aula na B e vice-versa. E é a partir desta premissa que aconteceu a situação mais engraçada do período!
Quando fui para a primeira aula, no dia 14/03, deparei-me com cerca de 15 alunos na sala de aula. Tudo bem, como era o primeiro dia de aula e muitos estavam envolvidos com os trotes, seria normal ter uma baixa frequência! Logo, tudo bem!
Entretanto, quando cheguei para a segunda aula, este número aumentou para 25-30, o que ainda estava aquém da quantidade correta. Só que o destino me aguardava outras surpresas. Na terceira aula, comecei com um número normal, mas que chegou, ao final da aula, a cerca de 50 alunos!!! Mííííííítico meu povo (já diria Zé Graça)! Mas o melhor não foi isso. Quando pedi, na quarta aula, que passassem uma lista de chamada das 3 aulas anteriores, deparei-me com os seguintes números de assinaturas:
1º aula: 42 alunos
2º aula: 48 alunos
3º aula: 39 alunos
4º aula: 55 alunos
Ah fera! Nem que eles quisessem teríamos 42 e 48 alunos nas duas primeiras aulas (respectivamente). O melhor foi a cara deles quando coloquei isto num gráfico! Muito bom!
Mas não era apenas simples assim. Ora bolas, se temos uma quantidade determinada de alunos divididos em duas salas e uma delas passa a ter mais alunos, obviamente a outra tem que diminuir. O que mais chama atenção é que a turma que diminuiu foi exatamente a da professora da disciplina. E o que isso tem de mais? Simples! Eu sou um “mero” aluno de pós-graduação, terror dos alunos de graduação (sei disso porque muitos amigos de turma odiavam ter aulas com alunos de PG, pois achavam que eram suas aulas eram muito ruins). Logo, deveria ter algum motivo pra eles se deslocarem para a minha turma! Quais eram os motivos?! Perguntem a eles...

2) Se não pode com eles, fale besteiras com eles...

Não adianta! Aqueles que me conhecem sabem que não consigo evitar uma boa besteira, independente do lugar! E, obviamente, não foi diferente em sala de aula. Ah, não é porque tenho um compromisso ali que tenho que deixar de ser eu mesmo e me privar de piadinhas infames e afins. Acho isso uma bobagem sem tamanho. Sendo assim, lá estava eu, em todas as aulas, fazendo a alegria (ou não!) da galera! Mano, não sei de onde tirei tanta história bizarra pra contar e tanta besteira pra falar. Resultados, muitos momentos de altas gargalhadas, a ponto de pedir calma pra não atrapalhar os professores das salas adjacentes. E não pensem que foram apenas besteiras faladas. Como vocês sabem, também sou muito performático! Guiado pelo Hit Sou Foda, dos Avassaladores, protagonizei momentos da mais pura idiotice, dançando em sala de aula como se estivesse mesmo num baile! Bizarrésimo ao extremo (Zé Graça de novo!)! Chegou ao ponto deles me pedirem pra ir de “Sou Foda” no dia da prova. Pensei seriamente nisso, mas profa estragou tudo ao ficar no dia da prova...
Claro que, como não poderia faltar, muito Chaves e Chapolin também estiveram presentes nas aulas!!!
Outro momento áureo foi a explicação singela das Leis da Termodinâmica. Como exemplo, o Sexo! Isso mesmo, Sexo! Pra quem não vê nenhuma relação, explico:

1º Lei da Termodinâmica: “Lei de conservação da energia. Nela observamos a equivalência entre trabalho e calor. Esta lei enuncia que a energia total transferida para um sistema é igual à variação da sua energia interna.” – Veja como é simples! Se Energia = Trabalho + Calor, vai dizer que não há muito trabalho sendo feito ali no momento do “vamo-ver”?! Além disso, corpos suados não faltam, o que indica muita liberação de calor também! Logo, o Sexo respeita a 1º Lei da Termodinâmica.

2º Lei da Termodinâmica: “Expressa, de uma forma concisa, que ‘A quantidade de entropia de qualquer sistema isolado termodinamicamente tende a incrementar-se com o tempo, até alcançar um valor máximo’". – Agora analise bem: Se a entropia – grandeza que mede o grau de desordem de um sistema – tende a aumentar, podemos dizer que a tendência é que as coisas alcancem um grau maior de desorganização ao final. Hmmmm... o que temos mesmo ao final de umazinha? Exatamente! A mais pura desorganização do sistema! Cabelos pro alto, lençóis nos mais diferentes lugares, roupas em lugares desconhecidos, entre outros. Concluindo, o Sexo segue também a 2º Lei da Termodinâmica.

Viram como é simples? E quem disse que não podemos aprender termodinâmica com exemplos do "cotidiano do dia-a-dia diário"?!

Mas, talvez o mais engraçado foi a explicação de coisas que demoramos pra entender e que, só depois de um certo tempo na vida (e muita sagacidade), conseguimos sacar! O exemplo usado foram as músicas Mundo Animal, dos Mamonas Assassinas, e 2345meia78, do Gabriel O Pensador. Claro que a primeira foi uma discussão simples sobre a primeira estrofe. Entretanto, a segunda precisou de uma discussão mais minuciosa sobre a parte da letra E. Pra não ficar enorme, explicarei a quem me pedir. Mas, parem e pensem bem nesta parte da letra. Quem sabe, sozinhos, vocês não chegam ao ponto?!

3) Alunos e professor-aluno unidos, jamais serão vencidos!

Isto mesmo! Se há uma coisa que aprendi com Deise Benther (minha amada profa de Química da ETEJK, um exemplo a ser seguido!!!) é que a relação professor-aluno não deve se resumir ao fato de o primeiro ensinar e o segundo aprender! Abomino isso! Professor de verdade tem que se interessar pelo que se passa com seus alunos. Tem que procurar entender o que acontece com a turma e, sobretudo, aconselhar para que eles não aprendam somente a disciplina, mas levem algo mais para a vivência deles. Mais que isso, sou totalmente contra professores que parecem fazer questão de reprovar alunos (e há aos montes deste tipo espalhados por aí). Quando será que aprenderão que uma boa relação com os alunos até facilita na hora do aprendizado?! Cara, não me entra mesmo na cabeça...
Sendo assim, uma coisa que prezei bastante foi a boa relação com meus alunos. Procurei ouvir os anseios, entender as dificuldades, respeitar os momentos e, claro, tentar solucionar da melhor forma possível! Acreditem, isto aconteceu muito durante o período. Infelizmente, não sou o professor responsável da disciplina e muita coisa foge ao meu alcance. Porém, lutei para que eles não fossem claramente prejudicados em alguns momentos.
Outra coisa legal que aconteceu foi que fiz bons amigos naquela turma! Fui chamado pra sair com eles, pra ir a aniversários, pra comer chocolate após a prova... ou seja, acho que, de alguma forma, os caras gostaram de mim!
Quando chegou o dia da prova, ainda fiz uma mini-aula de revisão com eles, a fim de tirar as dúvidas de última hora dos desesperados de plantão! Pra compensar, prometi dar barras de chocolate pra quem tirasse acima de 9 ou menos de 2 na prova... eheheheheheheh!!!

Bem, não me estenderei mais, pois o post já está enorme! Se quiserem saber com mais detalhes, conversaremos por aí... se vocês me acharem, né?! Eheheheheheh!!!

Ah, o que é isso que vocês estão vendo?! Meus queridos alunos fazendo prova... eheheheheheheh!!!

Abraço e até a próxima!

sexta-feira, 25 de março de 2011

Trolando a vida!


Olá pessoas! Muito boa noite! Pelo menos espero que a noite de vocês esteja sendo infinitamente melhor que a minha. Ah, tá um saco? Ainda assim duvido que esteja pior que a minha...
Estive revendo alguns conceitos, uma prioridades e tenho andado bem confuso! Aí, num momento de vadiagem na internet (tive que vir pra casa mais cedo hoje...), acabei me deparando com um site legal! Sendo assim, sugiro uma lida, mesmo que rápida. É bem interessante e estúpido, do jeito que eu gosto! Mas, até que algumas ideias colocadas no site seriam realmente muito boas (quem quiser mais, tem uma comunidade no Orkut que se chama Ciência Troll)!

http://www.trollandoaciencia.com/

Embora vocês entendam as piadas, é importante o conceito de Troll face, que é a carinha que aparece em todas as tirinhas. Para quem não sabe o que é um Troll, sugiro o vídeo do Felipe Neto sobre o assunto (http://www.youtube.com/watch?v=B2HqX65Wug0). Resumidamente, o Troll é o cara que faz posts ofensivos, sem sentido ou mesmo fora do tópico de discussão em sites, blogs e adjacências. O curioso é que o Troll Face sempre tem um modo de conseguir as coisas, mesmo que de forma bizarra (vocês verão isso no site). Sendo assim, ele sempre acha que está por cima (daí as perguntas como Tá com ciúme? ou Algum problema?).
Como não é o objetivo deste post, não entrarei neste assunto (por isso mesmo sugeri o vídeo do Felipe Neto). Porém, dentro do mesmo tópico, sugiro um Blog - Blog do FU (http://www.blogdofu.net/) - que apresenta os "amiguinhos" do Troll Face: Fuu, Fuckyea e o Forever Alone. Há ainda outros, como o Okay, Desafio Aceito, e Oh Shit!, mas que também não entrarei em detalhes!
Logo, se vocês se depararem com estas carinhas estranhas desenhadas no Paint, já podem dizer que sabem do que se trata... ou não!

Bem, não vou mais escrever porque tô com preguiça!

Até a próxima e nada de "Trollar" nos comentários, hein?!

domingo, 20 de março de 2011

Acrescentando tópicos

Boa tarde pessoas!
Estive pensando em dar uma acrescentada neste Blog. Como já foi explicado em algum lugar dele, o objetivo inicial não era falar de minha vida, mas postar opiniões, crônicas e poemas. Porém, notei que, recentemente, tenho escrito mais sobre o que tenho vivido do que sobre outros tópicos mais interessantes. Confesso que, definitivamente, não tô interessado em ficar falando só deste tipo de assunto por aqui. Sendo assim, após o post lamentavelmente melancólico de ontem, resolvi que tenho que mudar a cara deste Blog. Se não posto poesias/crônicas novas porque não tenho inspiração para as escrever, colocarei as antigas mesmo. Assim vocês terão uma ideia de como escrevia no início. Mais que isso, resolvi acrescentar outros tópicos por aqui. Logo, este espaço não será mais dedicado apenas à linguagem escrita, mas também haverá músicas, filmes e vídeos (mesmo que sejam musicais!).
Tenho tido vontade de falar sobre as músicas que gosto ou sobre vídeos que acho interessantes/engraçados e que podem servir, pelo menos, pra mudar o astral deste lugar.
Claro que, quando necessário, continuarei escrevendo como estou passando e sobre coisas aleatórias (como o post de Carnaval). Mas, por enquanto, nada de vida de Reinaldo...
Espero que aproveitem este "novo" Blog!

Beijocas e abraços

Para começar, colocarei um vídeo que achei bem interessante. Como foi por causa dele que resolvi colocar outras coisas aqui, nada mais justo do que o apresentar em primeiro lugar.
O vídeo é de um cara chamado Fabricio Di Paolo, conhecido como Vinheteiro no YouTube (O canal dele é BrasilianMusician e sugiro fortemente uma visita). Ok, mas o que tem de especial neste sujeito? Simples! Ele é um pianista (Não Profissional, diga-se de passagem) que faz versões para clássicos da TV e do cinema. Além disso, ele tem uma espécie de "programa" que permite que você peça uma música e ele a toca no piano. Há diversos clássicos, como tema do Ayrton Senna, música do Pião do Baú, as músicas tocadas nos desenhos do Pica Pau e Tom e Jerry, entre outros...
Bem, só vendo pra entender.
Espero que gostem, pois acho que ele aparecerá bastante por aqui!
Pra começar, colocarei duas que adorei. Uma é o tema de Tom and Jerry e Looney Tunes, Grande Valsa Brilhante, Chopin. O outro... vocês saberão ao ver!

1) Tom and Jerry Soundtrack & Looney Tunes Theme on Piano - Grande Valsa Brilhante, Chopin
http://www.youtube.com/watch?v=pjc7pWbHyCg&feature=related

2) Música do Chaves no piano, música de fundo BGM
http://www.youtube.com/watch?v=kzcPHATmdcc&feature=related

sábado, 19 de março de 2011

Who knows the Truth?!

Hi fellows!
Once again, I'm right here to tell you about my life. If it is going fine or not doesn't matter. What really matter is that I'm just moving on... (Please don't ask me if I'm fine or this kind of stuff, 'cause I won't know how to answer it)
"Keep moving!" - It's what I'm trying to do now! After many disappointments, look forward is the best thing I can do. I don't wanna really know what's coming next, I'm gonna try to simply live my life, without empty spectations! I'm sick of these damn things! I'm tired waiting for someone special.
It's funny how sometimes we don't appreciate the company of people whose only intention is make us happy for real. On the contrary, we remain stuck in the edge, waiting for someone which might never show up in our lives. No, no, no... It's completely wrong! The things shouldn't happen in this way! It's unfair!
Well, I really believe we're born to be happy! The question is "What is Happiness and how to get it?!" It's all over! I don't know the truth behind this astounding question! I confess to you that is too hard being happy nowadays and I wonder if couldn't be better if I just give up! Ok, people who know me don't even think about this possibility. "Reinaldo is giving up to be happy?! Is it a joke? It might be 'cause I don't believe in it!" - I'm glad there are people who recognize I'm not coward to simply give up being happy or find my "love of my life"... You must be sure that I won't ever give up. Even when it's hard to write with tears in the eyes, I assure you I'll never give up! After all, I must act as an example for who don't believe in love.
Actually, I'm wondering if all these things are worth of fighting for. I trust in love! And you? Do you believe in it?

Well, I'm not used to writing poems in English, but I have one which was partially written in English. I hope you enjoy its inherent melancoly.

Thinkin' about life

Às vezes me pergunto
Se não estou sendo precipitado
Afinal, até agora,
Nenhum sinal foi dado

Sometimes I ask to myself
If I’m doing something wrong
What do I need in this moment?
I must be strong

Mas o que me irrita é esta
Falta de uma palavra dada
Gostaria e preciso
Saber o que se passa

I try to go on my way
Forget everything I’ve done
But it’s hard to live
Knowing that I’m now alone

O que mais maltrata
É esta dor no peito
Culpa do sentimento
Que não sabe sentir direito

Go ahead and never give up!
It’s what I’ve learned in my life
No matter what happend
I know I will survive!

sábado, 12 de março de 2011

Ai ai... que tédio!

Olá pessoal!
Sábado à noite e a única certeza que tenho é a de que passarei o restante dele do mesmo jeito que foi até agora: entediado e imerso em ostracismo! Nem minha net tá ajudando...
O pior é que tenho muito que fazer, mas confesso que não tenho o menor clima pra isso. Ah, sei lá... só tô de saco cheio! Quer uma ideia de minha listinha de tarefas? Aqui vai:
- Estudar e treinar as aulas de Bioquímica que começarei a dar na semana que vem;
- Ler o artigo e preparar seminário pra apresentar no laboratório na terça-feira;
- Começar a ler um monte de artigos pra preparar o meu Exame de Conhecimentos Gerais, que será em maio;
- Estudar sobre minhas linhas de pesquisa no laboratório, a fim de entender melhor alguns resultados e pensar em novos experimentos;
- Pensar sobre a minha vida profissional e, quem sabe, pessoal também;
- Fazer coisas que pessoas “normais” fariam num sábado à noite. Afinal, todo mundo espera alguma coisa de um sábado à noite (pelo menos é o que diz Lulu Santos... mas insisto em discordar dele).

Viram? Eu até tenho o que fazer, mas convencer o meu cérebro disso é uma tarefa assaz complicada! Logo, prefiro entregar-me de vez ao ócio e ao “enfadonhismo” (adoro neologismos!) inerentes à minha condição!
Então pensei: “Acho que seria uma boa ideia escrever!”. Até seria mesmo se eu tivesse o que escrever. Há tempos não escrevo um poema (os que acompanham o Blog sabem que tenho falado disso). O último foi escrito no dia 23/11/2010!!! E o pior é que não será hoje que isto mudará! Continuo sem a menor inspiração pra isso e nem tenho ideia de quando voltarei à ativa.
Porém, nem só de poemas vive um Reinaldo. Afinal, também sou relativamente bom escrevendo Crônicas da Vida Real, mesmo que sejam da minha vida! Rá! E quem disse que consigo escrever também? Eu tinha 3 assuntos em pauta pra tratar aqui no Blog, todos frutos de conversas com a Juliana... que já tinha me “dado a ideia” – mesmo sem saber – de escrever sobre Paixão (ver dois posts abaixo), mas todos se perderam no vasto espaço que é minha “castanha do Pará” (quem quiser entender isto, procure pela música Swing Hum e Meio do Móveis Coloniais de Acaju). Resumidamente, hoje está sendo um dia bastante complicado! A razão para isso? Não sei (mentira! Sei sim, mas não quero falar!)!
Como não tinha nenhuma ideia do que escrever, resolvi vir pra cá encher o saco de quem lê este blog. Ah, aproveito pra fazer uma correção: no último post eu disse que só mulheres liam (Gallagher? Não, prerifo o Noel!) meu Blog. Errado! Meu irmão, Adriano, também o lê! Não sabiam que eu tenho um irmão?! Não acredito! Ok, para saberem como ele é, basta ir aos meus vídeos do Orkut. Há dois vídeos dele lá! Aposto como vocês adorarão! (Conforme prometido Bro, aqui vai o Merchan dos F.E.I.O.S)
Mas, voltando ao que interessa, confesso que estou apenas enchendo linguiça ao escrever. Não queria mesmo estar em casa escrevendo neste espaço. Não mesmo! Porém, entendo que nem tudo sai conforme o planejado, o que acaba exigindo mais ainda do entendimento de determinadas situações da vida! O que quero dizer é que, da próxima vez, tenho que ser menos ansioso e criar menos expectativas. Assim, certamente não ficarei em “estado de choque” caso o planejado não dê certo.
Bem, cansei de escrever. Mentira, só estou sem saco de fazer isso também... não quero brincar mais!
Deixe-me, mais uma vez, colocar um poema escrito em um tempo que não posso determinar (na época eu não colocava data nos poemas). Até que ele retrata um pouco do que aconteceu hoje...

Sonho

Tarde de sábado
Nada pra fazer
Já estou entediado
Acho que vou dormir

De repente sonho algo
Que seja bom para valer
Espero que nesse sonho
Consiga me divertir

Com certeza de uma coisa
Nisso posso crer
Se você estiver lá
Vou morrer de rir

Não é possível que até no sonho
Você venha me envolver
Com esse jeitinho louco
Que me faz querer fugir

Acho melhor ir acordando
Antes de me arrepender
Pois é óbvio que se te encontrar
Vou querer ficar com você.

domingo, 6 de março de 2011

Impressões Carnavalescas

Olha o Blog do Reinaldo Estilo aí, geeeeeeeeeeeeente! Postando na Interneeeeet...
Confete e serpentina para todos!
E aí, queridas foliões (ou seria “folioas”? Ahahahahahahah!)?! Sim, queridAs porque, por algum motivo, só mulheres lêem o meu Blog. Tá, que fique claro que isto, nem de longe, é uma reclamação. Digamos que é apenas uma observação curiosa.
Whatever...
Mas, voltando à pergunta, e aí, como está sendo o Carnaval de vocês?! Espero que muito melhor que o meu! Tá, não que o meu esteja sendo muito ruim, mas irei explicar abaixo.
Primeiramente, o que é Carnaval? Definição da Wikipedia: Carnaval é um período de festas regidas pelo ano lunar no cristianismo da Idade Média. O período do carnaval era marcado pelo "adeus à carne" ou "carne vale", dando origem ao termo "Carnaval". Simpático, não?! Ainda segundo a Wikipedia, “durante o período do carnaval havia uma grande concentração de festejos populares”. Resumidamente, Carnaval é um período de festas populares, com muita diversão, alegria e o que mais uma festa exigir!
Mas, será que é assim pra todo mundo?
Há aqueles que curtem em casa mesmo, outros viajam com amigos e/ou familiares, alguns vão pra retiros (sejam espirituais ou não!) e outros tentam, assim mesmo, curtir a festa! É aí que eu entro!
Respondendo a pergunta acima, é claro que nem todos curtem o Carnaval da maneira como “se deveria”. Eu sou um destes... e não me sinto desconfortável por isso! Definitivamente, acho que não nasci mesmo pro Carnaval. Pois é, admito que sou um péssimo Carioca! Não só por não gostar de Carnaval, mas por outros motivos também (não gostar de praia é um deles!)!
Os leitores mais desavisados poderiam pensar: “Mas como é possível alguém como o Reinaldo não gostar de Carnaval? É (quase) um absurdo! Por que não dizer, um verdadeiro despautério!”. Concordo com eles e não os culpo por pensar assim. Um exemplo disto foi que ontem, após dizer em meu Facebook que não nasci pro Carnaval e dizer que não tinha animação pra isso, uma amiga (Nayrinhaaaa!!! Tô com saudade, Delicinha!) escreveu: “Animaçãoooo, vc é animado por naturezaaaaa!! A graça é em nós msm!! (sic)”. Viu? As pessoas geralmente acham que, por eu ser animado normalmente (e conseguir isto sobriamente! De alguma forma, elas acham isso muito curioso!), tenho que, necessariamente, gostar de Carnaval! Tadinhas... ledo engano! Se fosse assim, eu deveria adorar ir pra boates, raves e adjacências, o que também não é o caso!
Mas, o que me leva a não gostar de Carnaval? Vamos aos pontos:

1) Trauma de infância

Sim, caros amigos... tenho um trauma de infância com Carnaval. E quem pensou que era por culpa de Bate-bola (ou Clóvis, como são chamados em alguns lugares), enganou-se novamente! O que me traumatizou foram os benditos desfiles de Escolas de samba (quem foi que deu este bendito nome à aglomeração de pessoas fantasiadas e carros alegóricos que desfilam por uma avenida ao som de samba?!). Por quê? Simples! Tirando as férias escolares, o Carnaval era um ótimo período pra se ficar em casa vendo desenhos animados. Porém, por conta dos (malditos) desfiles destas “Escolas”, a programação era alterada e não passavam desenhos pela manhã (que era o horário reservado pra isso!). Ah, claro que há outro ponto nisso. Afinal, os canais que não exibiam os desfiles se encarregavam de passar outras programações relacionadas ao Carnaval. Ou seja, tudo contribuía para que eu não pudesse ver desenhos... que raiva daquilo! Mas, tudo bem, passou... só que o trauma ficou! Tanto que até hoje não vejo a menor graça nos desfiles, não os assisto pela televisão (tá, eu quase já não assisto TV mesmo), e não tenho pretensão alguma de os ver na Sapucaí (talvez se tiver um ótimo motivo... embora já tenha deixado de ir com namorada!). Na verdade, acho um gasto enorme de dinheiro que poderia ser usado pra outras coisas. Mas, tudo bem! Tenho que pensar que atrai turistas...

2) Aglomeração de pessoas fazendo grande agitação e barulho = Tumulto!

Aí está outro ótimo motivo pra não gostar desta festividade. Não suporto muito tumulto! Tá bom, tá bom... estou sendo parcialmente contraditório neste tópico, pois quem me conhece sabe que, só no ano passado, fui a 11 shows (4 do Jay Vaquer, 2 do Nando Reis, 2 da Ana Carolina, 1 do Skank, 1 da Pitty e 1 da Roberta Sá)! E show, geralmente (eu disse GERALMENTE) é sinônimo de tumulto também! Sim, mas aí entrará outro ponto, que será discutido abaixo.
Não adianta! Eu tenho que estar muito na vibe e com a(s) companhia(s) certa(s) pra me empolgar em uma situação como esta. Aquele monte de gente te empurrando de um lado pro outro, fazendo com que seus movimentos não sejam mais friamente calculados (Chapolim rules!); aquelas pessoas suadas e fedorentas fazendo questão de se encostar em você, parecendo até que querem secar o suor nas nossas roupas (tenho pena das mulheres nestas horas, pois os imbecis de plantão sempre se aproveitam deste situação pra "tirar uma casquinha"); ou então o barulho infernal e ensurdecedor da caixas de som, que, de tão elevado, fica distorcido e você não consegue sequer entender o que está sendo tocado/cantado!
Resumindo: Lamentável! (como o Zé Graça diria)

3) Fundo musical

Eu não gosto muito de Samba (nem de longe é meu estilo musical preferido). Samba-enredo então?! Menos ainda! Pra mim, dá tudo na mesma, não havendo diferença entre um e outro (com exceção da letra, é claro!). Gosto de alguns sambas e marchinhas, mas isso só de vez em quando. Logo, se a música não ajuda, aí complica ainda mais a minha estadia na multidão. E é exatamente por isso que consigo ficar bem num show, mas não num bloco carnavalesco. Afinal, o show toca exatamente o tipo de música que gosto (fui lá pra isso, né?!)! Em contrapartida, acho que, a cada 10 músicas tocadas num bloco, uma me agrada! Aí, não adianta!

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Mas, para aqueles que acham que apenas reclamo, eu tenho provas. Afinal, como aspirante a cientista, preciso mostrar evidências/fatos para comprovar minha hipótese. Sendo assim, geralmente tento me divertir no Carnaval, acompanhado de gente da melhor qualidade pra dar aquela forcinha. Este ano não foi diferente!
Ontem, sábado, fui ao famosíssimo Cordão da Bola Preta, um dos maiores blocos de rua do Universo (de acordo com o Guinness book, ele perde pro Galo da Madrugada, de Recife! Mas, isto deve mudar no lançamento do próximo livro... eheheheheheh!!!)! Lá estava eu, devidamente fantasiado do que quer que fosse aquilo. Há uma foto no meu Orkut, num álbum chamado Só as melhores. É uma que vem logo depois das minhas fotos de Coelhinha, tiradas no Bloco do Monobloco no ano passado. Estou trajando short e blusa lilás/roxo/whatever e um suspensório florido (Quem fez Curso de Férias lembrará da roupa que uso na parte da construção da Torre), ou seja, eu estava um Gracinha (como diria Hebe Camargo). Fui com dois amigos, Victor – devidamente fantasiado de Saci – e Juliana – trajando seu colar e tiara havaianos –, e mais duas amigas do Victor. O “horror” já começou quando o Victor já me pediu pra ficar com uma das amigas dele (Negão, eu te amo acima de qualquer coisa, valeu?! Inclusive disso...). Tudo bem! Eu não ficaria com ela mesmo... Vida que segue!
O tempo tava chuvoso, absolutamente convidativo a ficar em casa. Mas não! Acordei cedo, arrumei-me e fui pro bloco! Afinal, prometera aos amigos que iria, no mattering what would happen! Chegamos ao lugar e eu ainda tava ligeiramente empolgado. Aí, começou a tocar Jorge Ben e a coisa ficou boa! Depois colocaram uma sequência do DVD do Monobloco que eu adoro (Tocaram Taj Mahal! Sensacional!). Aí, eis que o carinha anuncia lá que o bloco vai começar... e com ele o meu calvário! Afff... quanto empurra-empurra! Tudo bem, eu já esperava por isso! Mas tava demais... Isto já foi tirando a minha paciência, mas a minha cara continuava parcialmente normal (quem em conhece já até imagina as minhas expressões faciais). Só que chegou uma hora que comecei a me irritar de fato e a querer ir pra casa. Porém, dei mais uma chance pra Folia e fiquei aguardando algo de bom acontecer. Rá! Só que o pior ainda estava por vir...
Por algum motivo, o qual ainda não descobri, a tal amiga do Victor realmente ficou me olhando e se preocupando muito comigo. Até aí, sem problemas! O auge mesmo foi quando ela cismou de me pegar pelo braço e me puxar. Se ela soubesse o quanto odeio contatos físicos com pessoas desconhecidas, ainda mais quando é pra me puxar pelo braço (ou mão!), ela jamais teria feito aquilo! Ok, se fosse só isso, até dava pra suportar (embora estivesse muito complicado). Só que ela pegou e começou a esfregar a minha mão na bunda dela!
Ah não, fera! Aí não... Puxar-me pela mão já era tenso. Agora, esfregar a minha mão naquela bunda enorme e estranha?! Exigiu demais!!! Ei, só pra constar (tenho certeza que as leitoras sabem disso), eu sou homem, tá?! O que me irritou foi a situação como um todo!
Logicamente, rapidamente e com muito custo (ela segurava forte!), consegui me safar daquela situação lastimável! Como ela não tava acostumada com meu jeito, começou a perguntar ao Victor o motivo pelo qual eu estava daquele jeito. Ele e a Ju explicaram pacientemente que eu era De Lua!
Aquilo foi a gota d’água! Com menos de uma hora efetiva de bloco, despedi-me da galera e fui pra casa! Debaixo de chuva, claro...
Chegando em casa, dei-me conta de que, real e definitivamente, não nasci mesmo pro Carnaval! Mas, tudo bem... espero que as pessoas se divirtam bastante!
Quanto a mim? Bem, eu tenho muito o que fazer, pois começarei a dar aulas de Bioquímica na semana que vem pro curso de Farmácia! Logo, tenho que estudar e montar aulas! Sorte a minha que ADORO dar aula! Se não, certamente seria a pior forma de passar o Carnaval!

Como ando numa maré de inatividade poética, estou resgatando poemas antigos que se encaixam nas situações dos posts (claro que vocês já notaram isso!). Sendo assim, aqui vão dois que foram escritos há um bom tempo! Acho que por volta de 2004-05, enquanto estava na faculdade e tinha viajado com dois amigos pra Itaipuaçu. Vocês notarão que é impressionante como sempre fujo do clima festivo...

Vamos ao que interessa!

Soneto de carnaval

Festa de carnaval
Tem confete e serpentina
Tem Bufão e Rei Momo
Pierrot e Colombina

Animação e alegria
Com certeza faltar não vão
Carnaval é pura magia
E bate forte o coração

O povo está feliz
E só quer saber de brincar
Dança, agita, pula, grita

Fazem festa sem parar
E quando se pensa que termina
Eles estão prontos pra recomeçar.

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Vazio na festa

Estou em clima de festa
Mas sinto um enorme vazio
E sei que o motivo disto tudo
É porque estou sozinho

Mas não deveria estar assim
Sentindo-me tão mal
Afinal estou em festa
Estou em pleno carnaval

Só que a saudade de alguém
Que muito longe está
É que está me incomodando
E assim me fazendo ficar

Não posso ficar desse jeito
Pois não tem cabimento algum
Afinal com essa pessoa
Compromisso, não tenho nenhum

Tenho que voltar ao normal
E alegre continuar
Deixar a tristeza de lado
E essa festa aproveitar

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Refletindo sobre a paixão!

Adivinha quem é?! Sim, sou eu!
Olhem que legal! Estou postando pela segunda vez na mesma semana! Há quanto tempo isto não ocorre, hein?! Pois é... quem diria!
Mas, vocês devem estar se perguntando o que pode ter me trazido aqui tão rapidamente. Então, explicar-vos-ei (adoro mesóclises! Eheheheheh!!!)!
Esta semana, enquanto conversava com uma amiga (Ju, digo quem é esta pessoa?!), vieram uns questionamentos curiosos. Como não lembro exatamente quais são, recorri ao arquivo de conversas do Msn dela para descrever melhor o que aconteceu. Só que nem isso me ajudou...
O fato é: por que nos apaixonamos? Mais que isso, o que nos torna apaixonáveis? Por que despertamos sentimentos nas pessoas? Claro que não tenho resposta pra nenhuma destas e de quaisquer outras questões que possam surgir como derivadas. Mas, o que diabos estou querendo fazer aqui, uma vez que não tenho respostas? Simples! Só quero discorrer sobre o assunto, pois sempre me interesso por isso (vocês verão no final)!

Vamos pontuar então os motivos que podem levar a isso:

1) Natureza do Ser Humano
Sim! Acho que é da nossa natureza se interessar pelo sexo oposto... ou pelo mesmo sexo (afinal, este é um espaço livre de preconceitos!)! Ou seja, instintivamente, acabamos por querer estar junto a outra pessoa, seja qual for a intenção. Ou, se preferirem, Papai do Céu nos fez assim, para que buscássemos uma companhia. Afinal, foi por isso que Ele criou Eva: para que Adão não se sentisse solitário... (que fique claro que, embora Católico, não acredito nesta parte da Bíblia. Digamos que tenho apenas uma interpretação diferente para ela... mas respeito quem acredita! ^^)

2) Medo de ficar sozinho
Sim, meus caros! Isto existe... e muito! Mas, peraí! Alguém pode alegar que isto não é se Apaixonar. Sim, concordo! Entretanto, há pessoas que, por saberem que sentimentos mudam, escolhem ficar com alguém por conveniência, na tentativa de, um dia, possam vir a gostar mesmo daquela pessoa. Tenho dúvidas sobre isso, mas tudo bem! Cada um com suas escolhas!

3) “Necessidade” de ter alguém ao lado
Este é o meu favorito. Primeiramente, as aspas são FUNDAMENTAIS para o entendimento do tópico! O que afirmo com necessidade não é a extrema dependência de ter alguém por perto, mas o desejo de compartilhar, com determinada pessoa, coisas que ninguém, do nosso ponto de vista, seria “capaz” de entender (tá, confesso que este não é o verbo mais apropriado, mas tudo bem!).
Certa vez, perguntei se era possível ser feliz sozinho. Algumas pessoas me responderam e foi unânime: Não!
Tudo bem que alguns pontos divergiram entre as respostas, mas todas caminharam para o mesmo sentido, o qual indica que precisamos sempre de uma companhia.
Tom Jobim, grande compositor brasileiro, disse o seguinte em Wave:
“Vou te contar
Os olhos já não podem ver
Coisas que só o coração pode entender
Fundamental é mesmo o amor
É impossível ser feliz sozinho...”

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Talvez outros pontos existam, mas não me lembro neste exato momento. Logo, teremos apenas estes três (sugestões serão bem vindas!).
Claro que há tipos de companhia também, mas o que trato aqui é a, digamos assim, Cia Amorosa.
Tudo bem! Se vocês prestarem bem atenção, não falei necessariamente do porquê de nos apaixonarmos, mas, sim, o motivo que nos leva a querer ter alguém ao lado. Isto, pelo menos pra mim, já é um sinal de que se está disposto a correr os riscos inerentes à paixão. Sim, riscos! Quem já se apaixonou sabe do que estou falando...
Minhas perguntas são: por que há pessoas que preferem se manter alheias a qualquer sentimento? O que as leva a tomar tal atitude? Será este um ótimo caminho a seguir?
Mais uma vez, não tenho respostas pra estas indagações (hoje eu tô terrivelmente burro! Eheheheheheh!!!)! Porém, continuo tendo pontos de vista sobre o assunto! E o meu principal resume-se a uma palavra: MEDO!
Sim, meus caros, medo! Como disse acima, apaixonar-se é muito complicado e requer muito esforço pra suportar muitas coisas e, infelizmente, dentre elas está a Rejeição! Sim, a rejeição! Quem nunca foi rejeitado quando estava extremamente apaixonado, que atire a primeira pedra...
É aí que reside o maior dos problemas. Mesmo quem nunca viveu intensamente uma paixão sabe, por já ter visto acontecer com outras pessoas, o quanto é terrível ter que se reerguer após um “fracasso amoroso”. Sendo assim, muitas pessoas escolhem se isolar em seus mundinhos, mantendo-os fechados pra visitação (créditos pra Dudu Falcão pela música Coisas que eu sei, interpretada pela Danni Carlos). Elas constroem diversas armadilhas em volta de seus castelos impenetráveis (ou, pelo menos, deveriam ser), como forma de impedir o ataque de "Forças inimigas". Criam-se estratégias admiráveis para evitar o desenvolvimento de qualquer tipo de sentimento por uma pessoa. Ou seja, tudo é feito na tentativa de não se apaixonar por alguém.
Ei, calma! Sou o primeiro a admitir que também já agi desta forma! Entendo que é perfeitamente natural e compreensível este tipo de postura. Não estou aqui para julgar quem adota este Way of life. Pelo contrário, solidarizo-me e procuro entender o motivo de tanta resistência por parte deles!
Mas, e quanto a mim? Bem, eu confesso que ADORO estar apaixonado (a Karol que o diga... ela vive me dizendo isto. Só pra constar, ela é do tipo citado dois parágrafos acima). Além disso, quem acompanha o Blog ou lê os meus poemas sabe muito bem disso!
Como disse, já vivi meu momento Não quero me apaixonar por ninguém, pois o mundo é cruel e não merece os meus sentimentos, mas já estou bem comigo mesmo e pronto pra outra!
Sim, pessoas! Eu gosto de sentir os efeitos da adrenalina, noradrenalina, feniletilamina, dopamina, ocitocina, serotonina e endorfinas que percorrem meu organismo, principalmente o Sistema Nervoso Central (mais especificamente ainda, o Sistema Límbico), nestas situações! Ai ai, nada como uma boa dose de um Coquetel químico da paixão (acreditem, tenho um poema chamado Química da Paixão, que posso postar, se quiserem) pra deixar o mundo mais feliz (ou Cor de Rosa, como diria a Karol).
Se vou me estrepar depois? Não me importo mais! Como já disse há alguns posts atrás, está na hora de abrir brechas e voltar a sentir este sentimento maravilhoso! O que vai me acontecer? Não me importa! Prefiro viver intensamente o momento a me preocupar com o que nem sei se pode realmente vir a ocorrer! Ou, como disse Luís Fernando Veríssimo: "Falo a língua dos loucos, porque não conheço a mórbida coerência dos lúcidos."

Ufa! Cheguei ao fim desta pequena (Rá!) análise. Eu teria uns ótimos textos pra colocar aqui. Mas, como tenho poemas (que são até antigos) sobre o assunto, prefiro os colocar. Como são três (sem contar o Química da Paixão), espero que não se importem...
Ah, os textos tratam te Amor também, que não foi discutido aqui. Mas, creio que meu ponto de vista sobre este sentimento ficará um pouco claro nos poemas!
Se quiserem os textos, posso publicá-los ao longo da semana (ou todos no mesmo dia, vocês escolhem!).

Aqui vamos nós!

Quem inventou?

Quem inventou o beijo
Devia estar inspirado,
Repleto de desejo
Ou então enfeitiçado

Devia ter perdido o pejo
Ou estar extasiado
Mas, decerto, é o que vejo,
É que estava apaixonado

Quem inventou a paixão
Devia estar fora de si
Por não saber que isso
É uma loucura sem fim

Devia estar almejando
Encontrar um coração
Onde pudesse reclinar
Sobre ele essa paixão

Quem inventou o amor
Era o mais sábio, certamente,
Pois o fez o mais forte
Sem erros, bem paciente.

Fez uma mágica mistura
Uma poção diferente
Que demora, mas quando chega
Vem, nos deixa mais contente.

Nele encontramos o beijo
A paixão ficou pra trás
Ele reina soberano
É o sentimento mais capaz

De nos fazer feliz
De nos deixar em paz
Por isso que digo sempre:
“Amar? Eu quero é mais!!!”

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Amor x Paixão

O que é mais terrível?
O amor ou a paixão?
É que ambos mexem conosco
E o resultado nem sempre é bom

A paixão é avassaladora
E efêmera também
Mas é ótimo senti-la
Pois nos faz um grande bem

O amor é muito complexo
E sem nenhuma explicação
Apenas quem já sentiu um dia
Pode dizer o quanto é bom

Há diferentes tipos de amor
Mas só um de paixão
Isso é que sempre nos pega
Como fazer a distinção?

A paixão pode se tornar amor
Mas o contrario não acontece não
Se você consegue distingui-los
Duvido que sejas humano, então!

E só para terminar
Um recado vou deixar:
Seja amor, seja paixão,
O que vale é aproveitar

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Amor x Paixão II

Ah, o amor!
Um sentimento grandioso
Que todos procuram um dia
Sentir

Ah, a paixão!
Um sentimento fantástico
Entretanto efêmero,
Adorável

Amor ou paixão?
Dúvida cruel que insiste
Em desconsertar os pobres
Corações enamorados

Se um dia você descobrir
A diferença entre esses dois...
Por favor, me diga, ok?

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

É pé na porta e soco na cara!

Calma, gente! Não estou querendo agredir alguém... não por enquanto! Eheheheheheheh!!!
Diria mais que é num sentido conotativo que coloco esta frase (mas tenho certeza que teria um sentido denotativo na música homônima do Matanza).
Mas, o que me motiva a entrar dando pezada (ou seria pesada?) na porta e soco na cara de todo mundo? Inspiração na luta do Anderson Silva (embora ele tenha dado uma pezada na cara do Vitor Belfort)? Talvez! Anyway, o mais provável é que tenho sentido vontades diferentes nas últimas semanas. Entre tantas decepções em minhas vidas e vãs tentativas de mudar alguns conceitos, tenho tentado entender um pouco mais o que é a minha essência. Uma nova amiga (Ideia da Rapha! Dando créditos a quem merece!!!) me sugeriu parar de frente pro espelho e fazer uma auto-avaliação. Confesso que tem sido difícil e é muito mais fácil falar que tô sem tempo pra isso. Provavelmente (este é um Achismo fortíssimo!!!), eu tô com medo do que pode "aparecer" no outro lado do espelho. O que será que minha imagem refletida irá me dizer? Só de pensar já fico tenso! Entretanto, reconheço que desde as muitas mudanças repetinas do ano passado, tenho tentado colocar em ordem o que realmente valeu a pena mudar e o que valeu simplesmente como experiência. Claro que a reformulação de conceitos é sempre válida, quando sabemos que será para o bem de todos (e cá estou com meu Altruísmo desenfreado...).
Ai ai... vida complicada, né? Mas, é o jeito!
Bem, achei um poema de fevereiro de 2009 que tem a ver com esta coisa de espelho. Aqui vai!

Reflexo no espelho

Aquilo que sou
No espelho um reflexo
Talvez a pessoa errada
Quiçá alguém sem nexo

Refletido e refratado
Imaginário e real
Movimentos análogos
Imita-dor sem igual

Aquilo que fui
Uma imagem fiel
Espatifou-se e gerou
Cacos lançados ao céu

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Reflexões lunares...

Toc toc? Can I come in? Danke shön!
Então, estava voltando pra casa hoje, despretenciosamente, quando olhei "aquela lua que brilha lá no céu" (Ahhhhhhhhh!!! ^NÃO AGUENTO MAIS ESTA MÚSICA!!!) sorrindo pra mim! Tudo bem, acho que a maioria das pessoas gosta da Lua Cheia (principalmente os Lobisomens e afins), mas, do meu humilde ponto de vista e gosto, a lua mais bonita é a Crescente! Como disse, pra mim, não tem nada mais bonito do que olhar pro céu e ver aquele maravilhoso "sorriso" lunar. É quase um Cheshire cat grin (= Risada do gato Cheshire, Alice no País das Maravilhas). Impossível não retribuir o sorriso! Fico realmente encantado!
Mas, não era exatamente sobre a Lua que eu queria falar. Ok, foi ela quem me recordou algumas coisas e me fez refletir sobre o que tenho passado recentemente.
Bem, se eu fosse relatar aqui, voltaria a fazer do meu Blog um "Diário de Reinaldo Estilo" e não sei se quero isso. Não, pelo menos, no que diz respeito à Vida Pessoal.
O momento é de rever prioridades e conceitos. Avaliar se o que considero importante agora é, de fato, importante. Parece redundância, mas, se pensarmos bem, não é! Quantas vezes não achamos que algo é importante e, depois de um determinado tempo, ele se torna completamente "esquecível"? Pois é... é disso que tô falando!
Profissionalmente falando, este ano será FUNDAMENTAL para minha formação! Preciso alcançar alguns objetivos a fim de estabelecer novos horizontes! Não é fácil, mas é o que quero!
Infelizmente, ainda não consegui colocar em prática algumas coisas que pretendia já estar fazendo este ano! Já estamos em Fevereiro e nada parece ter mudado. Se vocês soubessem o quanto isso me irrita... Mas, tudo bem!
Ah, cansei de escrever! Simplesmente perdi a vontade!
Finalizarei agora e pronto!

Mas, como o clima é Lunar, aqui vai um poeminha pra vocês não ficarem tristes!!!

Doce Luar

Ó doce luar
De beleza singela
Que pela minha janela
Insiste em entrar

Derrama teu encanto
Nesta noite sombria
Tira esse meu pranto
Venha! Entra e ilumina

Como musa das estrelas
Tu repousas no céu
Como pura menina
Te recobres com véu

Ó lua querida
Venha me namorar
Dominar minha vida
Quero contigo ficar